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    Eleições 2022

    No rádio, Lula apresenta propostas para a saúde, e Bolsonaro aborda educação

    Petista relembra ações em seu governo e cita programas como o Samu e o Farmácia Popular; Bolsonaro comenta o perdão das dívidas de estudantes no Fies

    Danilo Moliternoda CNN , São Paulo

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou seu tempo no horário eleitoral gratuito do rádio nesta quinta-feira (8) para apresentar propostas para a área da saúde; o presidente Jair Bolsonaro (PL) abordou políticas para a educação. Os dois têm os melhores desempenhos no agregador de pesquisas Locomotiva/CNN.

    A propaganda de Lula destacou políticas públicas desenvolvidas em seu governo, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Farmácia Popular. A peça classifica o petista como “o presidente que mais fez pela saúde”.

    O ex-presidente ainda criticou as ações de Bolsonaro no combate à pandemia. “O atual presidente debochou da Covid, fez pouco caso dos mortos, cortou dinheiro da saúde em plena pandemia. Atrasou a vacina e impediu que milhares de vidas fossem salvas”, disse.

    Por fim, ele apresenta propostas para a área, como o “mutirão do SUS”, para diminuir filas de consultas, exames e cirurgias, e o Médicos Especialistas, para acelerar o atendimento no setor público.

    A peça de Bolsonaro busca apresentar os feitos do presidente na educação. Ela menciona que o presidente aumentou em 33% o piso salarial dos professores e acelerou o renegociação de dívidas no Fies, programa de financiamento estudantil.

    “Tínhamos aproximadamente 1 milhão de jovens que deviam ao Fies, contas quase impagáveis, e agora você pode renegociar sua dívida, tudo isso com a anistia de 99% da sua dívida”, diz.

    Na sequência, o narrador aponta que a gestão do PT à frente do governo federal incentivou os estudantes a se endividarem sem apresentar soluções. Ainda disse que os diplomas gerados não eram aproveitados, pois o país não gerava empregos suficientes na época.

    Ciro Gomes (PDT) também trouxe propostas, como o programa Internet do Povo, que vai “financiar a compra de smartphones e instalar redes wi-fi em áreas comunitárias”. Ele ainda disse que pretende oferecer cursos gratuitos para formar técnicos em informática, youtubers e gamers.

    A propaganda de Simone Tebet (MDB) também focou na educação. A senadora disse que o país precisa de “uma verdadeira independência”. “Isso só vai acontecer se a gente investir, colocar a educação pela primeira vez como prioridade nacional”, afirma. Ela apresentou o programa Poupança Jovem, que direcionaria dinheiro a alunos do ensino médio a cada ano concluído.

    Soraya Thronicke (União Brasil) falou sobre seu desempenho nas pesquisas eleitorais e comentou as dificuldades que a legislação tributária impõe aos empreendedores brasileiros. Ela voltou a apresentar sua proposta de imposto único. Por fim, a peça pede que eleitores de Lula e Bolsonaro observem a candidata. “Soraya vira onça e também vira voto”, diz.

    A propaganda de Felipe D’Avila (Novo) diz que “o presidente Jair Bolsonaro quer todo mundo armado, mas as armas destroem as famílias”. Ele mostra notícias sobre mortes por armas de fogo, especialmente relacionadas aos jovens.

    O candidato Padre Kelmon (PTB), que apareceu pela primeira vez no horário eleitoral, apresentou seu vice, Pastor Gamonal (PTB). Ele diz que, com sua chapa, católicos e evangélicos caminham juntos nas eleições. Ainda aponta que, “se a esquerda voltar, nossas liberdades correm perigo”.

    Debate

    As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.

    O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.

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