Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Nísia Trindade é muito qualificada, diz Queiroga sobre cotada para assumir a Saúde com Lula

    Em entrevista à CNN, o atual ministro da Saúde disse que não acredita ser necessário retomar o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional por conta da Covid-19

    Fernanda Pinottida CNNGustavo Uribe

    Em entrevista à CNN nesta terça-feira (13), o atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que considera a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, uma pessoa “muito qualificada”, caso seja ela a escolhida por Lula (PT) para assumir a pasta no novo governo.

    Ele fez a ressalva de que a decisão não é sua, mas que Trindade demonstrou sua competência à frente da Fiocruz durante a pandemia.

    Questionado sobre a possibilidade do novo governo reestabelecer a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) por conta do aumento nos casos de Covid-19, Queiroga disse que não vivemos uma situação na qual isso seja necessário.

    “Não há necessidade nenhuma de emergência de saúde pública de importância nacional, a não ser que se queira reconhecer a emergência para gastar recursos públicos para fazer compras sem licitação. Se for com base nesses critérios, aí nós podemos considerar esse tipo de emergência.”

    Quanto à definição do Orçamento para 2023, Queiroga disse estar tranquilo. “Marcelo Castro conhece bem o assunto e tenho certeza que o Congresso Nacional tomara as melhores decisões.”

    Ele reiterou que na área da Saúde, não há ninguém com salários atrasados. “Inclusive, há R$ 29 bilhões em recursos da Saúde que não foram executados por estados e municípios.”

    Ele reconheceu que o governo federal lida com problemas orçamentários, mas disse acreditar que eles serão corrigidos. “Até o último dia do ano o presidente Bolsonaro vai deixar a casa em ordem.”

    Quando questionado sobre os atos de vandalismo praticados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) na segunda-feira (12), em Brasília, o ministro disse apenas que é “necessário apurar” o que houve.

    Veja a entrevista completa no vídeo acima.