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    Não tem uma falha da articulação, diz Padilha à CNN após escolhas do PL para comissões da Câmara

    Parlamentares Caroline de Toni e Nikolas Ferreira assumiram as comissões de Constituição e Justiça e de Educação, respectivamente

    Douglas Portoda CNN

    São Paulo

    Após parlamentares do PL terem sido escolhidos para comandar comissões da Câmara, o ministro Alexandre Padilha disse que não houve uma falha de articulação dos membros do governo da Casa.

    Padilha, que comanda a Secretaria de Relações Institucionais, fez a declaração em entrevista à CNN nesta quinta-feira (7).

    A fala acontece após a deputada Caroline de Toni (PL-SC) assumir a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), a Comissão de Educação.

    São definições em função do tamanho das bancadas, numa ordem de pedida. Nada pode mudar essa ordem. Então, não tem uma falha dos membros ali, do líder do governo, porque tem uma ordem pré-definida. Então, cada bancada escolhe os seus membros. Cada bancada partidária mostra com qual cara quer aparecer em determinado tema

    Alexandre Padilha

    A distribuição do comando dos 30 colegiados permanentes da Câmara é renovada anualmente. A preferência na escolha é dos partidos maiores. Com a maior bancada, de 96 deputados atualmente, além da CCJ e Educação, o PL ficou com as comissões de Segurança Pública, Esporte e Previdência.

    Com previsão de orçamento de cerca de R$ 4,5 bilhões para emendas, a Comissão de Saúde ficará sob o comando do PT e terá o deputado Dr. Francisco (PT-PI) na presidência.

    “A bancada do PT indicou para a comissão de saúde, um ex-secretário de saúde, um profissional de saúde que conhece a área. A bancada do partido do ex-presidente Bolsonaro resolveu indicar esse deputado Nikolas. Cada um mostra a cara com que quer aparecer”, prosseguiu Padilha.

    Para o ministro, Nikolas hoje é presidente do “seu celular e do seu mandato”.

    “A partir de agora ele vai ser presidente de um colegiado, de uma Comissão de Educação, que não é ser presidente do seu celular e do seu mandato. Eu torço para que ele compreenda isso e possa trabalhar enquanto colegiado nessa comissão para manter o alto nível que sempre teve a Comissão de Educação da Câmara”, declarou.

    Na opinião de Padilha, seria muito ruim que o colegiado se transformasse “num palco de lacração”.

    “Ele é presidente de um colegiado, tem uma história, a comissão de educação, que tem de ter respeito entre os parlamentares, respeito no debate, para boa condução”, finalizou.