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    ‘Não houve negligência por parte do governo’, diz senador Heinze à CNN

    O suplente da CPI da Pandemia Luis Carlos Heinze afirmou à CNN que o atraso nas negociações com a Pfizer se deram pela demora no pedido emergencial à Anvisa

    Elis Franco, da CNN, em São Paulo

    Em entrevista à CNN, o senador e suplente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia Luis Carlos Heinze (PP-RS) disse que “não houve negligência por parte do governo federal” nas negociações de vacinas com a Pfizer

    “O que está sendo colocado é a parte que o relator Renan Calheiros e outros colegas opositores, que estão em maioria da CPI, estão construindo um fato que não é o que efetivamente ocorreu”, afirmou Heinze.

    “O atraso aconteceu porque a Pfizer não pediu uma autorização emergencial para a Anvisa em dezembro. Foi feito apenas em janeiro e autorizada já em fevereiro. Nos Estados Unidos, Japão, países da Europa e Canadá isso aconteceu em dezembro.”

    Em depoimento à comissão nesta quinta-feira (13), o presidente da farmacêutica na América Latina, Carlos Murillo, disse que o Brasil ignorou três ofertas do imunizante. 

    Heinze também criticou a conduta da comissão em não focar nas ações dos governadores e prefeitos perante ao combate contra o coronavírus.

    “Estados e municípios receberam no ano passado R$ 73 bilhões. Eles fogem de que possamos verificar prefeitos e governadores. Por que isso? O dinheiro não está sendo verificado apenas no Governo Federal, aqui só foca na vacina.”

    Senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) em entrevista à CNN (13.mai.2021)
    Senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) em entrevista à CNN (13.mai.2021)
    Foto: CNN Brasil