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    ‘Não há hipótese de antecipação de disputa eleitoral’, diz Pacheco à CNN

    Em referência explícita a Pacheco, Paulo Guedes afirmou que “ele precisa avançar com a reforma, ele precisa nos ajudar a fazer as reformas"

    Thais Arbex

    Um dia depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, cobrar do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, a aprovação de reformas consideradas fundamentais para o governo e dizer que o mineiro “não pode fazer militância”, Pacheco afirmou à CNN nesta segunda-feira (25) que “não há hipótese de antecipação de disputa eleitoral” e que essa postura “será demonstrada no dia a dia na relação com o governo”.

    Pacheco, que oficializa sua filiação ao PSD na quarta (27), como potencial candidato ao Palácio do Planalto, também disse à CNN que é momento de “pregar a união, e não a desunião”.

    “Respeito o ministro Paulo Guedes, com quem busco manter diálogo permanente. Estamos do mesmo lado no que diz à solução dos problemas do país, por vezes com visões e métodos diferentes, mas com o mesmo objetivo: de conter inflação, a alta do juros, a alta do câmbio e a solução para o desemprego, com responsabilidade fiscal”, afirmou o presidente do Senado.

    “Não há hipótese de antecipação de disputa eleitoral. No dia a dia na relação com o governo, isso será demonstrado. Vamos pregar a união e não a desunião.”

    Neste domingo (24), ao lado do presidente Jair Bolsonaro, Guedes defendeu a reformulação da regras do teto de gastos como forma de implementar o programa social Auxílio Brasil e voltou a cobrar o avanço da reforma do Imposto de Renda no Senado – que, segundo o ministro, seria a fonte para financiar o programa.

    E, numa referência explícita a Pacheco, Guedes afirmou que “ele precisa avançar com a reforma, ele precisa nos ajudar a fazer as reformas”.

    “Ele não pode fazer militância também. E eu tenho certeza que não vai fazer. Nós conversamos na semana passada, e ele falou: ‘Olha, nós temos que acelerar os precatórios, a aprovação, nós temos que avançar com as reformas’. Ele sabe que nós estamos no caminho certo. O presidente do Senado sabe que nós estamos no caminho certo”, disse o ministro da Economia.