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    Não é possível contestar as urnas apenas em um turno, diz especialista

    A coordenadora da "Transparência Eleitoral Brasil", Ana Claudia Santano, disse à CNN que o ataque às urnas eletrônicas prejudica a imagem do Brasil no exterior

    Fernanda PinottiIsabella GalvãoLeonardo Rodriguesda CNN

    em São Paulo

    Em entrevista à CNN nesta quarta-feira (23), a coordenadora da organização “Transparência Eleitoral Brasil”, Ana Claudia Santano, explicou que não é possível contestar apenas um turno das eleições, já que ambos usaram os mesmos equipamentos e os mesmos procedimentos de auditoria.

    Na terça-feira (22), o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, deu 24 horas para que o Partido Liberal (PL) inclua dados sobre o 1º turno das eleições no relatório encaminhado à Corte que pede a anulação de votos feitos em cinco modelos de urnas anteriores a 2020.

    Santano explicou que a tecnologia não é infalível, e por isso as auditorias são repetidas a cada eleição. “É bastante natural encontrar um ponto de ajuste, o que é bem diferente de dizer ter encontrado uma falha que comprometa toda a segurança do sistema.”

    Santano disse que a simbologia da contestação feita com base na auditoria do PL é muito grande. “Uma mensagem como essa pretende fortalecer a permanência da dúvida, que atinge não só o sistema eletrônico de votação e sim a própria democracia brasileira”, completou.

    Para ela, o dano causado por essa contestação já é evidente na reação negativa dos mercados e no prejuízo à imagem internacional do Brasil. “O Brasil é um ator geopolítico muito importante, qualquer ataque a nossa democracia é observado pelo mundo.”

    Veja a íntegra no vídeo acima.