Na TV, Lula critica gestão da pandemia, e Bolsonaro usa imagens do 7 de Setembro
Ciro Gomes voltou sua propaganda à área da educação; peça de Simone Tebet foca mulheres
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a ação do atual governo no combate à pandemia em seu tempo no horário eleitoral gratuito neste sábado (10). A peça do presidente Jair Bolsonaro (PL) exaltou as manifestações do Bicentenário da Independência. Os dois têm os melhores desempenhos no agregador de pesquisas Locomotiva/CNN.
Lula criticou a postura de Bolsonaro no combate à pandemia. “O atual presidente debochou da covid, fez pouco caso dos mortos, cortou dinheiro da saúde em plena pandemia. Atrasou a vacina e impediu que milhares de vidas fossem salvas”, disse.
A propaganda destaca políticas públicas desenvolvidas em seu governo, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Farmácia Popular. O material classifica o petista como “o presidente que mais fez pela saúde”.
Já a peça de Bolsonaro criticou as manifestações de ruas promovidas pelo PT no passado e as classificou como violentas. Além disso, utilizou imagens das celebrações do 7 de Setembro para exaltar os atos promovidos por apoiadores do presidente.
Apesar de não contar com aparição exclusiva de Bolsonaro, a peça recupera discurso feito pelo candidato à reeleição na última quarta-feira (7), em que ele defende valores cristãos e critica a “ liberação das drogas” e a “ideologia de gênero”.
Vale lembrar que a campanha Lula apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ação em que pede, liminarmente, que Bolsonaro seja proibido de usar na campanha quaisquer materiais gráficos, fotografias ou vídeos produzidos nos atos.
Ciro Gomes (PDT) afirmou em seu tempo de televisão que pretende fazer da educação brasileira “uma das dez melhores do mundo”. Além disso, detalhou o programa “Internet do Povo”, que tem como objetivo financiar a compra de smartphones para estudantes e instalar redes wi-fi em áreas comunitárias.
Já Simone Tebet voltou sua propaganda às mulheres. “Fomos sempre eco, chegou a hora de sermos voz. Fomos sempre coadjuvantes, chegou a hora de sermos protagonistas da nossa história”, disse. Ela ainda afirma que, caso eleita, vai pedir que a Câmara dos Deputados discuta “a igualdade salarial entre homens e mulheres”.
Soraya Thronicke (União Brasil) admite em sua peça que era aliada de Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018. “Eu trabalhei para ele, votei nele. Mas, como milhares de brasileiros, eu mudei de opinião”, diz. Ela critica as ações do presidente durante a pandemia e sua postura em relação às mulheres.
O candidato Felipe D’Avila inicia seu tempo afirmando que o Brasil “nunca passou tanta vergonha” e questionando o público sobre seus sentimentos em relação aos candidatos”. “Está na hora do Brasil mostrar sua coragem e parar de escolher sempre o menos pior”, completa.
Padre Kelmon (PTB) afirma em sua propaganda que “somos uma pátria cristã, não escrava das ideologias socialistas e comunistas”. Em seu curto tempo, ele diz “dedicar a vida para manter o país longe dos comunistas”.
Debate
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro.
O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.
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