Na reta final, Simone Tebet tenta evitar voto útil com viagens a Sul e Sudeste
Nas duas regiões, a candidata do MDB apresenta seu melhor desempenho. Em paralelo, ela pretende conceder entrevistas a programas populares
![Simone Tebet (MDB) em discurso Simone Tebet (MDB) em discurso](https://preprod.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2022/09/Tebet-COMBO-II.jpg?w=1220&h=674&crop=1)
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Na reta final do primeiro turno, a candidata do MDB, Simone Tebet, pretende concentrar sua agenda de viagens no Sul e no Sudeste, onde apresenta seu melhor desempenho segundo as pesquisas eleitorais.
A estratégia é que a senadora se esforce para fidelizar o voto no eleitor mais rico e tente avançar sobre a população mais pobre de cidades do interior e das regiões metropolitanas.
Para isso, o discurso da candidata deve ser focado em programas sociais, como o adotado nos palanques eletrônicos, e na defesa de programas de ensino integral e ampliação da rede hospitalar.
A ideia é que a candidata também conceda uma série de entrevistas a programas populares e a emissoras de rádio, inclusive do Norte e do Nordeste.
As imagens da senadora em périplo recente pelo Nordeste também devem ser utilizadas na televisão, com o intuito de crescer sobre um eleitorado feminino de baixa renda.
O diagnóstico de aliados da emedebista é de que ela pode se beneficiar com uma eventual perda de votos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o esforço do presidente Jair Bolsonaro em aumentar a rejeição do petista.
O plano considerado ideal é que Simone Tebet consiga chegar às vésperas da eleição com 10% das intenções de voto nas pesquisas eleitorais, superando o candidato do PDT, Ciro Gomes.
Os dois aparecem empatados dentro da margem de erro nos últimos levantamentos eleitorais.
Debate
As emissoras CNN e SBT, o jornal O Estado de S. Paulo, a revista Veja, o portal Terra e a rádio NovaBrasilFM formaram um pool para realizar o debate entre os candidatos à Presidência da República, que acontecerá no dia 24 de setembro. O debate será transmitido ao vivo pela CNN na TV e por nossas plataformas digitais.
Fotos – Todas as mulheres candidatas a presidente
- 1 de 11Lívia Maria (PN), em 1989, foi a primeira candidata a presidente; ela ficou na 16ª colocação, com 0,26% dos votos válidos, no pleito que terminaria com vitória de Fernando Collor (PRN) no segundo turno Crédito: Reprodução
- 2 de 11Thereza Ruiz (PTN), em 1998, foi a segunda a concorrer. Ela obteve 0,25% dos votos válidos. Ela ficou na 10ª colocação em uma disputa de 12 candidatos - o vencedor foi Fernando Henrique Cardoso (PSDB), reeleito no primeiro turno Crédito: Reprodução
- 3 de 11Em 2006, a então senadora Heloísa Helena (PSOL) foi a primeira mulher a romper a barreira de 1 milhão de votos - ela, na verdade, conseguiu o voto de 6.575.393 dos eleitores (6,85% dos votos válidos) e ficou em terceiro lugar na eleição que seria vencida por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), reeleito no segundo turno Crédito: JOEDSON ALVES/ESTADÃO CONTEÚDO
- 4 de 11As eleições de 2006 também marcaram a primeira chapa 100% feminina da história das eleições brasileiras. A cientista política Ana Maria Rangel, candidata a presidente, e a advogada Delma Gama, candidata a vice, formaram a chapa do PRP e receberam 0,13% dos votos válidos Crédito: Reprodução
- 5 de 11Em 2010, Dilma Rousseff (PT), candidata do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi a primeira mulher presidente na história do Brasil. No segundo turno, a petista recebeu 58,99% dos votos válidos e venceu o pleito contra José Serra (PSDB), conquistando a reeleição quatro anos depois, dessa vez contra Aécio Neves (PSDB). Dilma acabou sofrendo impeachment em 2016 Crédito:
- 6 de 11Marina Silva, então senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, concorreu pela primeira vez em 2010, repetindo a dose em 2014 e 2018, sempre por partidos diferentes. Pelo PV, ela ficou em terceiro em 2010 (19.33% dos votos válidos), e terminou na mesma posição em 2014, agora pelo PSB, com 21,32%. Em 2018, pelo partido que ajudou formar, a Rede, ficou na oitava posição (1% dos votos válidos) Crédito: Victor Moriyama/Getty Images
- 7 de 11O pleito de 2014 também teve a participação feminina de Luciana Genro (PSOL) - a terceira presidenciável naquele ano. Luciana foi a quarta colocada no primeiro turno, atrás de Dilma, Aécio e Marina, com 1,55% dos votos válidos Crédito: JF DIORIO/ESTADÃO CONTEÚDO
- 8 de 11Candidata a presidente em 2022, Vera Lúcia (PSTU) já havia tentando o mesmo cargo em 2018, na chapa "puro sangue" com Hertz Dias - a dupla ficou em 11º lugar entre 13 candidatos, com 0,05% dos votos válidos. Nas eleições de 2022, ela formará chapa 100% feminina com a indígena Kunã Yporã (Raquel Tremembé), da etnia Tremembé, do Maranhão Crédito: Romerito Pontes/Divulgação
- 9 de 11A senadora Simone Tebet (MDB) foi confirmada candidata à Presidência e, dias depois, anunciou outra senadora, Mara Gabrilli (PSDB), como sua vice. É a primeira chapa 100% feminina da história de partidos que têm representação no Congresso Crédito: 25/05/2022REUTERS/Adriano Machado
- 10 de 11Sofia Manzano (PCB) foi a décima candidata à Presidência da história do Brasil. Ela concorrerá tendo como vice o jornalista Antonio Alves, também do PCB Crédito: Pedro Afonso de Paula/Divulgação
- 11 de 11Senadora Soraya Thronicke (MS) foi confirmada pelo União Brasil como a 11ª candidata à Presidência da história do Brasil; seu nome para vice é o economista Marcos Cintra, do mesmo partido Crédito: ALOISIO MAURICIO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO