MP-RJ diz que organização criminosa de Crivella era “violenta e perigosa”
Segundo os procuradores, o grupo comando pelo prefeito usavam de violência para cobrar propinas
Agressões físicas, ameaça de morte e quase 30 tiros. Essas foram as justificativas apresentadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) para classificar os integrantes da organização criminosa comandada pelo atual prefeito RJ, Marcelo Crivella, como “perigosos e violentos”.
De acordo com os procuradores, o grupo ameaçava os empresários participantes do esquema com armas de fogo e agressões físicas durante a cobrança de propina. Um dos casos apurados pela denúncia revelam a utilização de “chutes e coronhadas” contra funcionários do grupo Assim Saúde durante um encontro.
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Outra situação apontada pela denúncia, mostra um ataque de homens fortemente armados à um restaurante. Segundo o MP, a ação foi um “recado” para desestimular possíveis colaborações com a justiça e a falta do repasse da propina.
A denúncia aponta que “todos os colaboradores, sem exceção, manifestaram seu profundo temor contra possíveis represálias que podiam ser orquestradas por integrantes da organização criminosa”.
Os procuradores afirmam que o mais violento da organização criminosa era o empresário e chefe do esquema, Rafael Alves. Para os procuradores, Alves era uma “figura temida” até pelos seus amigos mais próximos.
Até o momento, sete mandados de prisão foram expedidos contra o grupo liderado por Marcelo Crivella. O grupo é acusado de corrupção ativa e passiva, peculato, fraudes e crimes de responsabilidade.