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    MP investiga suspeita de superfaturamento em compra de máscara em Belo Horizonte

    Segundo o deputado João Vítor Xavier (Cidadania - MG) a compra do EPI pelo valor mais alto gerou um gasto de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos

    Da CNN, em São Paulo

    Uma acusação contra o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), fez com que o Ministério Público do Estado de Minas Gerais abrisse uma investigação sobre a suspeita de superfaturamento na compra de dois milhões de máscaras no começo de maio.

    A denúncia foi feita pelo vereador Fernando Borja Pinto (PT do B) que questiona a compra de 630 mil máscaras pela prefeitura da cidade, pelo valor de R$ 3,88 cada. Segundo a acusação, o governo teria comprado na mesma semana máscaras de um outro fornecedor pelo valor de R$ 1,99. A prefeitura justificou a compra pelo valor mais alto alegando que a empresa que ofereceu o menor preço não conseguia atender à demanda de dois milhões de máscaras.

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    O deputado estadual por Minas Gerais, João Vítor Xavier (Cidadania), foi entrevistado na tarde deste sábado (4) pela CNN a fim de analisar o caso. Na opinião dele, se não foi um superfaturamento, teria sido ao menos um “terrível caso de descuido com o dinheiro público”. 

    João Vítor falou que tem estado à frente de movimentos sociais e que, portanto, sabe que bem próximo a Belo Horizonte existem opções baratas para se adquirir o equipamento de proteção individual em menor valor. “Colado em Belo Horizonte, nós temos fábricas, na cidade de Nova Serrana, que estão oferecendo máscaras por R$ 1,80, R$ 1,85 e R$ 1,90. É inacreditável ver a Prefeitura de Belo Horizonte pagando R$ 3,88 nas máscaras que foram distribuídas à população”. Segundo o deputado, a compra pelo valor mais alto gerou um gasto de R$ 1,2 milhão aos cofres públicos.

    O deputado critica a má gestão de Kalil também na abertura de novas covas. “A prefeitura anunciou que estava abrindo 1.900 covas e contratou mais 3 mil carneiros – que são aquelas gavetas fúnebres onde se encaixa o caixão. Essa compra foi cancelada porque foi um escândalo tão grande, descobrimos em Minas Gerais que a empresa contratada, sem licitação, ficava numa empresa de calcinha e sutiã”, relata.

     

     

     

     

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