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    Movimentos da causa negra defendem permanência de Silvio Almeida nos Direitos Humanos

    Grupos de articulação de movimentos sociais dizem compreender a necessidade do governo de constituir base sólida, mas cobram apoio que deram no período eleitoral

    Silvio Almeida
    Silvio Almeida Tânia Rêgo/Agência Brasil

    Basília Rodrigues

    Organizações do movimento negro divulgaram nota, nesta quinta-feira (20), em defesa do ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, que se tornou alvo de integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que preparam a reforma ministerial.

    Fontes do Planalto afirmam que a pasta pode entrar no remanejamento de ministros da esquerda para abrir espaço em outro ministério para o centrão. Desde que a possibilidade veio à tona, Almeida tem recebido mensagens de apoio.

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    A nota é assinada pela Convergência Negra, grupo de articulação do movimento negro. O texto afirma que Silvio Almeida “representa a parcela majoritária da população brasileira – negras e negros – e tem feito uma gestão à frente da sua pasta em defesa dos direitos desta maioria”.

    Os movimentos ressaltam que a população negra foi uma das principais bases de apoio na eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Além das questões raciais, as organizações destacam a atuação de Almeida na defesa do direito de outros grupos vulneráveis, como idosos, crianças e da comunidade LGBT.

    “A manutenção do ministro Silvio Almeida é uma sinalização de que o presidente Lula exerce um governo para todos os brasileiros e brasileiras, em especial aqueles que mais necessitam do Estado”, defendem.

    “Compreendemos a necessidade da constituição de uma sólida base parlamentar para que o governo se desenvolva, mas esperamos que a nossa representatividade no governo seja respeitada”, enfatizam.

    A Convergência Negra reúne a Coordenação Nacional de Entidades Negras (Conen), Coletivo de Entidades Negras (CEN), Movimento Negro Unificado (MNU), Agentes de Pastoral Negros (APNs), Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), Círculo Palmarino, Fórum Nacional de Mulheres Negras (FNMN), Instituto Nacional Afro-origem (INAÔ), Rede Quilombação, União Nacional LGBT e União de Negras e Negros pela Igualdade (Unegro).

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