Mourão defende solução com TCU para compra de vacina da Pfizer
Segundo vice-presidente, Ministério da Saúde 'nunca se omitiu' de negociar com fabricantes de outras vacinas além das já contratadas para o país
O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) afirmou nesta terça-feira (23) que o governo brasileiro “nunca se omitiu” para negociar a compra de vacinas contra a Covid-19.
Ele justificou a falta de acordo com a Pfizer com “uma cláusula que não bate com a nossa legislação” e pediu uma solução jurídica para que o acerto seja fechado.
“O Ministério da Saúde vem buscando adquirir outras vacinas. A Pfizer tem esse problema contratual com uma cláusula que não bate com nossa legislação, então temos que conversar com o Tribunal de Contas da União (TCU) ou algo do gênero, para que o gestor que colocar seu CPF no contrato não seja penalizado,” disse Mourão.
A defesa foi feita após a vacina da Pfizer ser a primeira a ter o registro definitivo aprovado no país. Apesar de poder ser utilizado no Brasil, o imunizante da empresa não foi comprado pelo governo, que rejeita um item da proposta da Pfizer, que não aceita ser responsabilizada por eventuais efeitos colaterais ocorridos no país.
Em agosto de 2020, a Pfizer enviou uma proposta para o governo brasileiro adquirir 70 milhões de doses do imunizante.