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    ‘Mortes evitáveis’, ‘falta de liderança’: as frases de Hallal e Werneck à CPI

    Pesquisadores Pedro Hallal e Jurema Werneck criticaram supostas omissões do governo federal na condução da pandemia de Covid-19

    Os pesquisadores Jurema Werneck e Pedro Hallal falaram nesta quinta-feira (24) à CPI da Pandemia
    Os pesquisadores Jurema Werneck e Pedro Hallal falaram nesta quinta-feira (24) à CPI da Pandemia Foto: Wallace Martins/Estadão Conteúdo

    Gregory Prudenciano e Renato Barcellos, da CNN, em São Paulo

    Nesta quinta-feira (24), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouviu os pesquisadores Jurema Werneck e Pedro Hallal, que fizeram críticas à maneira como o governo federal tem conduzido o enfrentamento à pandemia de Covid-19

    Hallal, que é epidemiologista e pesquisador da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), afirmou que, se o Brasil tivesse a mesma média de mortes por habitantes do resto do mundo, o número de vítimas fatais do novo coronavírus seria menor em 400 mil óbitos, o que indicaria erros locais na prevenção e tratamento da doença. 

    Para o pesquisador, não faz sentido comemorar as mais de 16 milhões de pessoas curadas da Covid-19, pois esse número é prova de que a pandemia está muito avançada no país. Hallal também criticou o chamado “tratamento precoce”, com uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a doença. 

    Jurema Werneck, médica, é também diretora-executiva da Anistia Internacional Brasil e representante do Movimento Alerta. Ela afirmou que, se o Brasil tivesse adotado medidas eficientes de distanciamento e controle da transmissão do vírus no primeiro dia da pandemia, 120 mil mortes poderiam ter sido evitadas

    “Não são números, são pais, mães, irmãos, sobrinhos, são tios, vizinhos, gente que eu não conheço, mas habitam esse país como eu”, disse Wernerck. 

    Veja algumas das principais falas de Jurema Werneck e Pedro Hallal à CPI da Pandemia: