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    Moraes revoga prisão de homem condenado por bomba no aeroporto de Brasília, mas ele permanecerá preso; entenda

    Alan Diego dos Santos Rodrigues teve prisão revogada em processo sigiloso que corre no STF, mas ele cumpre pena pelo TJDFT por atentado à bomba

    O ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do TSE
    O ministro Alexandre de Moraes durante sessão plenária do TSE Antonio Augusto/Secom/TSE

    Elijonas Maiada CNN

    Brasília

    O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes revogou a prisão de Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado por tentar explodir uma bomba nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília na véspera do Natal de 2022.

    Entretanto, o processo em que Moraes revogou a prisão de Alan Rodrigues não é relacionado ao ataque terrorista, mas outro, que está sob sigilo. Por esse motivo, ele não deixará a prisão.

    Após a decisão do magistrado, o ofício foi enviado à Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que respondeu que não poderia liberar o detento.

    A Justiça do Distrito Federal respondeu a Moraes que “o sentenciado não foi posto em liberdade em razão da existência de mandado de prisão cumprido em seu desfavor e de recomendação de prisão”.

    O TJDFT também respondeu que aguarda resposta da comarca de Comodoro (MT) sobre a possibilidade de transferir Alan Rodrigues. Ele é natural da cidade e está preso no Complexo da Papuda, em Brasília, desde janeiro, onde cumpre pena de 5 anos e 4 meses pelo caso da bomba no aeroporto.

    Demais condenados

    Segundo a Polícia Civil do DF, George Washington seria o responsável pela montagem do explosivo e por entregá-lo a Alan Diego dos Santos Rodrigues, que assumiu que fez a instalação em um caminhão-tanque.

    O terceiro acusado e condenado, Wellington Macedo de Souza, foi preso na semana passada, no Paraguai. Ele estava foragido desde dezembro do ano passado. A investigação aponta que ele deu carona a Alan Diego Rodrigues até o aeroporto.

    A inteligência da polícia do DF investiga outras pessoas suspeitas de terem participado ou financiado o ataque frustrado.

    Veja também: Moraes vota para condenar mais cinco réus pelo 8/1