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    Eleições 2022

    Moraes recebe parlamentares para debater como evitar violência nas eleições

    O ministro do Supremo será o presidente do Tribunal Superior Eleitoral a partir de agosto

    Gabriela CoelhoTeo Curyda CNN , em Brasília

    O presidente em exercício do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, recebeu nesta quarta-feira (13) representantes da oposição para discutir violência nas eleições. Moraes toma posse como presidente em agosto.

    A pré-candidata à Presidência Simone Tebet disse que Moraes “assegurou que a Justiça Eleitoral vai seguir a lei.

    “Ele não pode antecipar decisões, mas apenas disse que eles tão prontos que estão prontos pra cumprir a lei”, disse Tebet.

    Bruno Araujo, presidente do PSDB, após reunião com Moraes, disse não deve haver disputa que leva à violência e que a Justiça Eleitoral pode coagir episódios de violência que tenham pano de fundo eleitoral.

    Segundo Roberto Freire, presidente do Cidadania, sobre as forças armadas, é uma intromissão indevida as Forças Armadas quererem se intrometer no sistema eleitoral. “Não tem competência querer discutir o recesso eleitoral e sistema de votação. Isso ajuda que se crie um clima ruim, tempos sombrios”.

    O PT pediu que a Corte adote as medidas administrativas cabíveis para a garantia da segurança e da paz no processo eleitoral do ano de 2022, a promover a soberania do Estado de Direito, em especial para resguardar a integridade de eleitoras, eleitores, colaboradores da Justiça Eleitoral, autoridades públicas, candidatas e candidatos.

    Já o MDB pediu paz nas eleições. Para a legenda, é dever das instituições garantir que a vontade popular expressa no voto possa se dar em clima de paz, harmonia e tranquilidade, com absoluta segurança.

    Na última terça-feira (12), os políticos se encontraram com o procurador-geral da República, Augusto Aras, para pedir a instauração de uma investigação para apurar a suposta prática de crimes pelo presidente da República, Jair Bolsonaro (PL). Eles citam, por exemplo, suposto cometimento de incitação ao crime e violência política.

    A oposição também pediu a Aras que a investigação sobre o assassinato do militante do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Arruda durante sua festa de aniversário por Jorge José da Rocha Guaranho, em Foz do Iguaçu, no último fim de semana, fique sob competência da Justiça Federal.

    Após a reunião, segundo os parlamentares, Augusto Aras disse que, sobre a federalização do caso de violência em Foz do Iguaçu, vai aguardar a conclusão do inquérito no Paraná. Sobre a onda de violência e possível investigação de Jair Bolsonaro, Aras afirmou que está acompanhando atos antidemocráticos, mas foi genérico em relação ao presidente da República.

    No TSE, o senador Randolfe Rodrigues disse entregou dois documentos ao TSE, um memorial dos fatos e eventos que têm acontecido de 2018 até agora, conexão ao ódio. Junto a isso, os pedidos entregaram uma representação pedindo que Bolsonaro e o partido dele se abstenham de ato de violência e se dirija aos meios de Comunicação de Jair Bolsonaro a incentivar seus apoiadores a não fazerem atos violentos sob pena de um milhão de reais.

    Segundo Gleisi Hoffmann, também houve pedido de campanha contra a violência. Disse que saiu otimista dessa audiência e sente firmeza da Corte para previnir e coibir atos ilegais. Segundo Gleisi, o ministro Alexandre de Moraes pediu que os partidos sejam proativos para que o tribunal possa atuar.

    Segundo os parlamentares, o Ministro Alexandre de Moraes disse que vai analisar o quanto antes sobre a tramitação dos pedidos. As ações que já estão correndo no TSE aumentarão a intensidade de coibir fake news e lembrou que tirou do ar ontem um Blog que estava fazendo ataques à uma pré-candidatura.

    Os parlamentares disseram também que pediram a suspensão do porte de armas no dia das eleições.

    Debate

    CNN realizará o primeiro debate presidencial de 2022. O confronto entre os candidatos será transmitido ao vivo em 6 de agosto, pela TV e por nossas plataformas digitais.

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