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    Moraes prorroga em mais 60 dias investigação da PF sobre atos de 8 de janeiro

    A PF pediu prorrogação do prazo para continuar a investigação; Alguns pontos ainda precisam ser esclarecidos

    Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a invasão ao prédio do Congresso Nacional
    Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a invasão ao prédio do Congresso Nacional Lucas Neves/Enquadrar/Estadão Conteúdo

    Elijonas Maiada CNN

    Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, prorrogou o inquérito da Polícia Federal que investiga os atos de 8 de janeiro em Brasília, quando extremistas invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes.

    “(…) Diante do exposto, defiro o requerimento da Polícia Federal de dilação de prazo, por 60 (sessenta) dias. Ciência à Procuradoria-Geral da República. Junte-se aos autos o relatório parcial encaminhado pela Procuradoria-Geral da República. Cumpra-se. Publique-se. Intime-se.”, diz um trecho do despacho.

    A PF pediu prorrogação do prazo para continuar a investigação. Alguns pontos ainda precisam ser esclarecidos para ter andamento, como exemplo, se os militares suspeitos de omissão entram no inquérito de autoridades ou se terá outro inquérito para essa investigação – ou mesmo se deixaria a apuração apenas com a Corregedoria da PM.

    Esse inquérito da Polícia Federal investiga suposta omissão por parte das autoridades locais em relação ao dia dos atos de vandalismo, entre eles o governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, o ex-secretário de Segurança Anderson Torres e o ex-comandante-geral da Polícia Militar do DF, coronel Fábio Vieira.

    São investigados, entre outros, os crimes de terrorismo, associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, ameaça e perseguição.