Moraes lamenta episódios de violência em período eleitoral
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse que relatos recentes são lamentáveis e "totalmente fora dos padrões da civilidade"
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quinta-feira (15) que os episódios de violência, física e verbal, que foram relatados recentemente são lamentáveis e “totalmente fora dos padrões da civilidade”.
“Lamentavelmente, nós estamos vendo alguns acontecimentos lamentáveis mesmo, de violência, seja violência física como ocorreram entre eleitores, como violência verbal, tivemos oportunidade de ver recentemente um deputado estadual agredir verbalmente uma jornalista. Uma coisa totalmente fora dos padrões de civilidade”, disse.
Segundo o ministro, “é importantíssimo comemorarmos e relembrarmos, no dia internacional da democracia, que o Tribunal Superior Eleitoral e todo o poder judiciário existem exatamente para garantir o Estado Democrático de Direito e pra garantir a democracia”.
A declaração foi dada em sessão após o ministro dizer que vai haver uma parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e times da série “A” do Campeonato Brasileiro de futebol, lançou a Campanha pela Paz nas Eleições 2022.
A ação começa hoje, data em que é celebrado o Dia Internacional da Democracia, em partida válida pelas semifinais da Copa do Brasil entre Corinthians e Fluminense em São Paulo (SP).
O início da partida será marcado pela presença de uma urna eletrônica inflável gigante. A ideia é mostrar apoio ao sistema eletrônico de votação fazendo com que as equipes que representam o futebol brasileiro “joguem no mesmo lado”, por eleições pacíficas, limpas e que espelhem fielmente a vontade do povo. Um verdadeiro sinal de fair play dentro e fora de campo.
“Obviamente, se é com a CBF, tinha que ser com o melhor time do Brasil, no jogo Corinthians e Fluminense de hoje, se inicia e depois, no jogo do Flamengo. Mas pra mostrar, e essa foi a ideia da CBF e do TSE, mas pra mostrar que assim como no esporte, adversários não são inimigos.
Adversários devem se respeitar, adversários devem jogar a regra do jogo, que no caso eleitoral é a legislação eleitoral e é a Constituição”, afirmou o ministro.