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    Moraes e Rosa Weber votam contra pedido de Witzel para impedir impeachment

    Por ser virtual, o julgamento no Supremo Tribunal Federal acontece até o próximo dia 13 de novembro

    Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC)
    Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC) Foto: CNN Brasil (31.ago.2020)

    Gabriela Coelho, da CNN, de Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes e a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), já votaram para rejeitar um pedido apresentado pela defesa do governador afastado Wilson Witzel (PSC) para tentar paralisar o processo de impeachment que tramita na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Por ser virtual, o julgamento acontece entre os dias 6 e 13 de novembro.

    Segundo Moraes, em momento algum o Supremo afirmou a necessidade de realização de eleições para a escolha dos representantes dos partidos políticos ou blocos parlamentares para a Comissão Especial, tendo reafirmado que a Constituição Federal estabelece a indicação pelos líderes como mecanismo para sua composição, exatamente como ocorreu no procedimento instaurado pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

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    Moraes enviou para o plenário virtual da primeira turma da corte um novo pedido da defesa do governador afastado, Wilson Witzel (PSC). A defesa pede a suspensão do processo de impeachment do político na Alerj.

    No plenário virtual, em vez de debater e fazer a leitura dos votos, os ministros depositam os documentos no sistema do STF. Após o voto do relator, os demais membros do Supremo podem pedir que o caso seja “puxado” para julgamento nas sessões presenciais – que estão sendo realizadas por videoconferência por causa da pandemia.

    No fim de setembro, a defesa do governador voltou a pedir ao Supremo a suspensão do processo de impeachment do político na Assembleia Legislativa do Rio. Os advogados de Witzel recorreram contra uma decisão do próprio ministro do STF Alexandre de Moraes, que, em agosto, autorizou a continuidade do procedimento que apura, no Legislativo do Rio, se o governador cometeu crime de responsabilidade.