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    Moraes dá prazo para Telegram enviar dados de grupo que ataca ministros do STF

    Magistrado pede que plataforma encaminhe à PF todo o conteúdo publicado por integrantes do “Caçadores de ratos do STF”

    Gabriela CoelhoGabriel Hirabahasida CNN , em Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu dez dias para que o Telegram encaminhe à Polícia Federal todo o conteúdo publicado no grupo “Caçadores de ratos do STF”, do qual participava Ivan Rejane Fonte Boa Pinto, homem preso em julho após a divulgação de vídeos e mensagens em que ele atacava ministros do STF e políticos de esquerda.

    A PF pediu que seja prorrogado o prazo para concluir essas diligências. O ministro deu mais 30 dias para as investigações continuarem.

    Em manifestação encaminhada ao Supremo em 14 de setembro, a Polícia Federal afirma que “foi possível localizar os seus integrantes, mas sem qualquer dado qualificativo que permita a identificação das pessoas que integram ou integraram o grupo denominado ‘Caçadores de ratos do STF’”.

    Em relatório anexado na manifestação, um agente da PF relata a dificuldade em se obter a identificação dos integrantes do grupo, como determinou o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, em agosto deste ano.

    Ivan Rejane Pinto foi preso pela PF em julho, em Belo Horizonte, por decisão de Alexandre de Moraes, acusado de veicular informações falsas sobre a atuação da Corte.

    Nas postagens em redes sociais que embasaram a prisão, o acusado fez diversos ataques a Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi Hoffmann e Marcelo Freixo, além de criticar ministros do STF indicados pelo PT.

    Em 13 de setembro, a defesa do influenciador bolsonarista pediu ao Supremo Tribunal Federal a revogação da prisão dele. De acordo com os advogados, as condições fáticas que sustentaram a decretação da prisão não se confirmaram.

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