Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Moraes autoriza depoimento de Aécio em inquérito sobre Cidade Administrativa

    Deputado afirma que não teve acesso a todos os documentos de investigação, mas STF acolheu argumentação de que parlamentar protela andamento do processo

    Guilherme Venaglia e Gabriela Coelho, da CNN, em São Paulo e Brasília

    O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o depoimento do deputado Aécio Neves (PSDB-MG) no inquérito que apura se houve superfaturamento na construção da Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais, que custou R$ 1,7 bilhão.

    O depoimento de Aécio havia sido suspenso pelo próprio Moraes há dez dias, depois que o tucano alegou ao Supremo não ter tido acesso às informações do inquérito em que foi indiciado por corrupção e peculato.

    O conteúdo das investigações foi compartilhado com o deputado, que alegou, no entanto, ter recebido o material incompleto.

    Assista e leia também:

    Ministro Celso de Mello tira licença do STF

    Fachin será o relator da ação contra adiamentos no caso PowerPoint de Dallagnol

    A defesa cita mídias mencionadas na delação de Marcelo Dias, da Santa Bárbara Engenharia, e documentos entregues por José Ricardo Breghirolli, que fazem parte da delação da OAS.

    Moraes aceitou a posição da Polícia Federal, segundo a qual a corporação não possui os itens citados por Aécio ou eles “não existem”.

    A juíza Sabrina Peixoto Ladeira reiterou essa alegação, afirmando que foram compartilhados com o deputado todos os materiais e mídias que integram os processos.

    Diante da posição da PF, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STF que a reclamação de Aécio fosse extinta, apontando que o deputado “usa o expediente com o propósito de atrasar o encerramento da apuração”.

    Apesar de ter aceitado a posição de que os documentos citados por Aécio de fato não estão em posse da investigação, o ministro Alexandre de Moraes determinou que o paradeiro e a existência dessas peças devem ser investigados pela Vara de Inquéritos Policias da Comarca de Belo Horizonte.

    Tópicos