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    Eleições 2022

    Molica: Partidos menores devem se unir em federações por questão de sobrevivência

    No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (10), Fernando Molica analisa o aval do STF à formação das federações partidárias no país

    Lucas Schroederda CNN

    Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta quinta-feira (10), o comentarista Fernando Molica analisou o aval do Supremo Tribunal Federal (STF) à formação das federações partidárias. O prazo final para o estabelecimento da união dos partidos foi estendido até o fim de maio, com seis votos a favor.

    As federações permitem que os partidos políticos se reúnam não apenas para a disputa de uma eleição, mas de forma a manterem a aliança por pelo menos 4 anos. Na prática, as siglas que se unirem funcionarão como um partido único.

    Molica afirma que as federações partidárias surgem por conta da cláusula de barreira – “algo que finalmente começou a ser implantado no Brasil numa tentativa de se diminuir o número de partidos políticos no país”.

    O comentarista explica que para os partidos políticos manterem o fundo partidário e o tempo de televisão, é preciso receber ao menos 2% dos votos válidos no Brasil ou então eleger 11 deputados federais em 9 estados.

    “Os partidos menores certamente irão se reunir em uma federação. PCdoB (Partido Comunista do Brasil) e PV (Partido Verde), por exemplo, devem se unir ao PT (Partido dos Trabalhadores) até por uma questão de sobrevivência”, disse Molica.

    Por outro lado, Molica ressalta que há certa relutância de partidos maiores em participar de uma federação.

    “O [ex-presidente] Lula certamente pega as pesquisas que o apontam como favorito às eleições deste ano e pede ao PSB (Partido Socialista Brasileiro), por exemplo, que se junte a ele. Porém, o PSB por sua vez acredita que para apoiar Lula não é preciso necessariamente se juntar ao PT numa federação.

    Molica analisa ainda que apesar de os partidos discutirem a possibilidade de se unirem sob federações, estão igualmente preocupados em seus desempenhos nas eleições de outubro deste ano.

    Candidato a vice de Bolsonaro

    Em entrevista exclusiva à CNN, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), falou sobre a possível escolha do Ministro da Defesa, Walter Braga Netto, como vice em uma eventual chapa de reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

    “Julgo que o ministro Braga Netto tem um excelente relacionamento com o presidente Bolsonaro e é uma pessoa extremamente capacitada a ser o novo vice-presidente, junto com o presidente Bolsonaro… até agora o presidente não anunciou, mas existem indícios, né?! Indícios são indícios. Nessa hora, tudo pode, nada pode e depende”, afirmou.

    Inflação em janeiro

    O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação no Brasil, desacelerou em janeiro, mas foi a maior taxa para o mês desde 2016.Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    O índice ficou em 0,54% para o mês. Nos últimos 12 meses, porém, o indicador acumula alta de 10,38%.

    Regulamentação da imprensa

    Em entrevista à Rádio Clube de Pernambuco, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a regulamentação da imprensa e da internet.

    “É preciso que haja a regulamentação na imprensa. Você não pode regulamentar a imprensa escrita, mas você tem internet para regular, você tem o sistema de televisão. A última regulação no Brasil foi a de 62. Ou seja, o que você quer regular? O que você quer estabelecer determinadas regras, sabe, de civilidade nos meios de comunicação”, disse.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Fernando Molica e Boris Casoy. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.