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    Eleições 2022

    Molica: Federações partidárias já são uma experiência consolidada na democracia

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (7), o comentarista Fernando Molica analisa a validade das federações partidárias, tema de votação do STF nesta semana

    Lucas Schroederda CNN

    Em São Paulo

    No quadro Liberdade de Opinião desta segunda-feira (7), o comentarista Fernando Molica a validade das federações partidárias, que devem ser examinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana.

    As federações permitem que os partidos políticos se reúnam não apenas para a disputa de uma eleição, mas de forma a manterem a aliança por pelo menos 4 anos. Na prática, as siglas que se unirem funcionarão como um partido único.

    De acordo com Molica, as federações partidárias não são uma invenção brasileira. “Elas já são uma experiência consolidada na democracia, inspiradas na Frente Ampla (blocos de partidos de esquerda uruguaios)”, disse.

    “Quando a gente olha para os regimes parlamentaristas, na prática, são criadas federações, ainda que não com esse nome. Quando se tem o resultado de uma eleição e nenhum partido tem maioria para formar um governo, o partido que vence a eleição tenta convencer outros partidos a fazerem um alinhamento e formarem um governo”, completou.

    Molica ainda destacou que a ideia das federações é “diminuir o número de partidos e facilitar a vida do futuro presidente da República, que assim teria de negociar com um número menor de partidos.”

    O comentarista ressaltou que as federações partidárias são “uma tentativa de tentar acabar com esse caos, com essa quantidade absurda de partidos no Congresso Nacional“. “[Partidos] que, na prática, servem para enriquecer os dirigentes de siglas que não tem o menor viés ideológico.”

    Aliança entre PDT e PSD

    Ex-governador do Ceará e pré-candidato à presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes declarou que a aliança com o PSD no Rio de Janeiro é exclusivamente local.

    Segundo Ciro, o entendimento entre as duas legendas não passa pela questão nacional, e é preciso ter paciência em relação à campanha. O PSD ainda mantém a pré-candidatura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

    Reajuste para professores

     

    Prefeitos de médias e grandes cidades agendaram para esta semana uma reunião para avaliar a portaria assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que definiu em 33% o reajuste do piso salarial de professores da educação básica.

    A medida causou reação entre os gestores municipais. A Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) afirmou que a portaria não tem base legal. Em participação no Grande Debate da CNN, o ex-presidente da FNP e ex-prefeito de Campinas, Jonas Donizette, afirmou que o governo está fazendo “cortesia com o chapéu alheio”.

    PEC dos Combustíveis

    Uma nova versão da PEC dos Combustíveis, apresentada na sexta-feira (4) pelo senador Carlos Fávaro (PSD-MT), já tem as assinaturas necessárias para tramitar na casa.

    Segundo apuração do analista de política da CNN Caio Junqueira, a proposta obteve o aval da ala política do governo, mesmo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, considerando-a “suicida” pelo impacto de pelo menos R$ 100 bilhões.

    No domingo (6), o presidente Bolsonaro voltou a dizer que a PEC não é impositiva e sim autoriza a redução de impostos em um momento emergencial.

    O Liberdade de Opinião teve a participação de Fernando Molica e Boris Casoy. O quadro vai ao ar diariamente na CNN.

    As opiniões expressas nesta publicação não refletem, necessariamente, o posicionamento da CNN ou seus funcionários.