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    Ministros do STF falam em “punição dura” em caso de espionagem da Abin

    Magistrados disseram à CNN que já havia desconfiança no Supremo de que ações como essas podiam ter ocorrido durante a gestão Bolsonaro

    Estátua da Justiça, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília
    Estátua da Justiça, em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília José Paulo Lacerda/Estadão Conteúdo - 20.out.2010

    Thais ArbexRenata Agostini

    A descoberta pela Polícia Federal (PF) de um esquema de “espionagem” na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL) foi vista como um fato grave por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que passaram a defender nos bastidores uma punição dura aos envolvidos no caso.

    De acordo com a PF, entre os alvos dos monitoramentos ilegais feitos pelos servidores da Abin estavam adversários políticos de Jair Bolsonaro, jornalistas e integrantes da suprema corte.

    Vídeo: Sob Bolsonaro, Abin espionou integrantes do STF, diz PF; dois servidores foram presos

    Dois ministros ouvidos pela CNN disseram que já havia desconfiança no STF de que ações como essas podiam ter ocorrido durante a gestão Bolsonaro.

    Um deles afirmou que, diante do ambiente de intenso ataque que a Corte sofreu, era de se imaginar que o bolsonarismo pudesse tentar algo neste sentido.

    Ambos os ministros afirmaram que é preciso que a investigação chegue aos mandantes do esquema de espionagem e que haja punição severa a toda a cadeia, ou seja, responsabilização dos mandantes.

    De acordo com fontes da PF, o monitoramento ilegal de pessoas ocorreu de 2019 a 2021, e centenas de pessoas foram espionadas.