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    Eleições 2022

    Ministro do TSE determina remoção de desinformação sobre Lula e Gleisi Hoffman

    Decisão é do ministro Paulo de Tarso Sanseverino; magistrado analisou ação apresentada pela campanha do ex-presidente

    Prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília
    Prédio do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília Foto: Antonio Augusto - 15.set.2020 / Ascom-TSE

    Gabriela Coelhoda CNN

    em Brasília

    O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou a remoção de postagens em redes sociais que veiculavam desinformação, usando áudios antigos e supostamente manipulados do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva e da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman.

    O ministro analisou uma representação apresentada pela campanha de Lula. Na ação, a defesa afirma que os perfis de rede social veiculam conteúdo envolvendo também um diálogo inexistente entre um suposto assessor e um motorista do Lula, com descontextualização e descaracterização das falas com o intuito de se fazer crer que elas ocorreram após o debate entre os candidatos à presidência da República exibido no dia 28 de agosto.

    Em outro, com dizeres “bastidores pós-debate”, sugere que o candidato estaria se queixando da atuação dos seus assessores durante uma mesa-redonda.

    Os áudios contêm “grave descontextualização”, de acordo com o ministro, e já foram verificados por diversas agências de checagem, que comprovaram tratar-se de desinformação.

    “Verifica-se, com efeito, do teor dos vídeos impugnados, que foram veiculados trechos de falas aleatórias do candidato Lula e da deputada Gleisi Hoffmann, assim como diálogos retirados de situações diversas das quais foram travados – ou até aparentemente inexistentes, como no caso das falas entre o pretenso assessor e o motorista de Lula –, no intuito de criar uma narrativa artificial, a partir de supostos fatos verídicos”, afirmou o ministro, na decisão.

    Sanseverino reconheceu que as publicações foram “manipuladas e editadas” no intuito de alterar o sentido das falas de Lula e Gleisi Hoffmann. “Com isso, [pretendiam] repercutir e interferir negativa e irregularmente no pleito, o que deve ser reprimido pela Justiça Eleitoral”, acrescentou o ministro.