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    Ministro de Lula diz que governo Bolsonaro não fazia controle de móveis do Alvorada

    Segundo Paulo Pimenta, o número de 261 itens não é do governo Lula, mas da gestão Bolsonaro, "quando foi realizada a transição"

    "Não é um número nosso, é um número que foi informado pelo Bolsonaro", disse Pimenta
    "Não é um número nosso, é um número que foi informado pelo Bolsonaro", disse Pimenta CNN

    Carol Rositoda CNNMaria Clara Matosda CNN*

    Brasília e São Paulo

    O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que não havia “nenhum tipo de controle” da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    “Por isso, esses 261 itens não foram encontrados”, disse, nesta quinta-feira (21), o ministro Paulo Pimenta, da Secretaria de Comunicação do governo federal.

    Nesta semana, a Comissão de Inventário Anual da Presidência da República localizou todos os bens que estavam “desaparecidos” do Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República.

    Segundo o ministro, o número de 261 itens não é do governo Lula, mas da gestão Bolsonaro, “quando foi realizada a transição”. O documento do governo anterior teria sido datado de 4 de janeiro de 2023. “Não é um número nosso, é um número que foi informado pelo Bolsonaro”.

    A CNN procurou a defesa de Bolsonaro para comentar a fala de Pimenta, mas não teve retorno até o momento.

    Bolsonaro e sua esposa, Michelle, reagiram à notícia de que os móveis haviam sido encontrados. O ex-presidente disse que Lula teria incorrido em “falsa comunicação de furto”. Já Michelle citou uma “cortina de fumaça” do governo Lula.

    No início do ano passado, após Lula assumir o governo, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, disse que estavam faltando móveis no Alvorada. Agora, após a revelação da descoberta dos móveis, Michelle disse que a atual gestão sempre soube “que isso era uma mentira”.

    O ministro foi o primeiro integrante do governo Lula a se manifestar a respeito dos móveis.

    Questionado pela CNN sobre uma avaliação dos itens, o ministro disse que não conseguiria falar em valores pela grande diversidade deles, como quadros, móveis e panelas.