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    Eleições 2022

    Ministro da Justiça diz que desistiu de candidatura e segue no governo Bolsonaro

    Delegado Anderson Torres deve integrar tropa de choque da campanha à reeleição do presidente

    O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres
    O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres Antonio Cruz/Agência Brasil

    Kenzô Machidada CNN

    O Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, anunciou que desistiu de disputar as eleições para permanecer a postos como aliado de primeira hora do presidente Jair Bolsonaro (PL). Ele era cotado para concorrer ao Senado pelo Distrito Federal.

    “Decidi permanecer no Ministério, mesmo tendo recebido propostas interessantes para concorrer a cargos pelo DF.  Meu principal foco é seguir entregando mais qualidade de vida e segurança para os brasileiros”, disse o ministro à CNN.

    A reportagem apurou que Bolsonaro deve usar os resultados atribuídos à atuação do ministro como vitrine de campanha.

    Dados do ministério — considerados positivos pelo governo — vão alimentar a campanha do presidente pela reeleição. Essas informações estão sendo reunidas por uma equipe batizada internamente de “tropa de choque”.

    Segundo o ministro, Torres e Bolsonaro chegaram ao acordo nesta semana. “Minha decisão foi definida nesta semana, após várias conversas com o presidente Bolsonaro sobre o tema”

    Anderson Torres é delegado da Polícia Federal. No próximo dia 30 de março, ele completa um ano à frente do Ministério da Justiça e apresenta como um dos principais feitos ao longo dessa trajetória dados que apontam a redução de alguns índices de violência.

    Segundo aliados do ministro, uma marca que será muito explorada na campanha é a queda de 7% na taxa de homicídios no Brasil, esse número deve entrar no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a ser divulgado até junho.

    Ainda de acordo com fontes ouvidas pela CNN, a ideia é que Torres esteja mais próximo do presidente nos próximos meses auxiliando na construção das estratégias da campanha. Paralelamente a isso, o ministro também terá o papel de dar agilidade e dar notoriedade a outras operações.