Ministro da Defesa e presidente do PL visitam sala de totalização de votos do TSE
Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE, afirmou no evento que a sala de totalização de votos da Corte não é “nem sala secreta, nem sala escura”
O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, compareceu nesta quarta-feira (28) ao evento marcado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para apresentação da sala da seção de totalização dos votos.
O presidente do partido de Jair Bolsonaro (PL), Valdemar Costa Neto, também esteve no local. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e o procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, também acompanharam o evento.
Na segunda-feira (26), o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, convidou todos os candidatos a presidente e vice-presidente da República, bem como os representantes das entidades fiscalizadoras a comparecerem à sala. Os presidenciáveis não compareceram em razão de agenda de campanha.
A sala da seção de totalização é um espaço de trabalho convencional, com computadores distribuídos em baias e com acesso livre para os representantes das entidades fiscalizadoras, como Ministério Público, OAB, Polícia Federal (PF), partidos políticos, Forças Armadas e observadores internacionais.
A visita ocorre após a Justiça Eleitoral ter negado às Forças Armadas, em maio, a existência de uma espécie de “sala escura” para a totalização dos votos da disputa eleitoral.
O termo “sala escura” é utilizado nas redes sociais para questionar a segurança e a lisura da apuração dos votos no processo eleitoral brasileiro. O próprio presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, já chamou o lugar de “sala secreta”.
Transparência na eleição
O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, afirmou no evento que a sala de totalização de votos da Corte não é “nem sala secreta, nem sala escura”.
“Sempre é importante atuar com transparência, com lealdade a todos aqueles que fazem desse processo eleitoral para demonstrar que é uma sala como vocês puderam ver, é uma sala aberta, é uma sala clara, né?”, indagou.
Moraes explicou que essa sala é importante por não contar os votos e não haver contagem manual.
“É finalizada e já sai o boletim de urna com os votos, isso entra no sistema e esse sistema faz a totalização a partir eh do programa é que nós mesmos vocês. lacramos as urnas no dia dois de setembro, ou seja, não há participação humana nisso”, afirmou.
Segundo Moraes, a sala de totalização é acompanhada para evitar algum problema na rede e a sobrecarga de campos técnicos.
“A apuração é transparente, e o mais importante me parece exatamente é essa visitação é mostrando é que o Tribunal Superior Eleitoral é absolutamente aberto e transparente a todas as entidades fiscalizadoras”, disse.