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    Ministério de Direitos Humanos rebate secretário de segurança de SP e defende câmeras em policiais

    Fim do uso dos equipamentos corporais para o monitoramento da ação dos policiais foi promessa de campanha do governador Tarcísio Freitas (Republicanos).

    Policiais militares com câmeras
    Policiais militares com câmeras Governo do Estado de São Paulo/Divulgação

    Basília Rodrigues

    O Ministério de Direitos Humanos afirmou nesta quinta-feira (5) que viu com preocupação as declarações do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, de querer revisar o programa que obriga a instalação de câmeras em fardas policiais, o Olho Vivo.

    O fim do uso dos equipamentos corporais para o monitoramento da ação dos policiais foi promessa de campanha do governador Tarcísio Freitas (Republicanos).

    No lugar de revisão, a pasta, comandada pelo ministro Silvio Almeida, defende ampliação do uso de câmeras nas fardas de policiais de São Paulo e em outros estados.

    Com base em estudos de pesquisadores da Fundação Getulio Vargas (FGV) e da Universidade de São Paulo (USP), o ministério ressalta que, depois do programa, houve redução média de 57% no número de Mortes Decorrentes de Intervenção Policial.

    “O sucesso dessa política demonstrado pela ciência faz com que ela não apenas tenha que ser reforçada e ampliada nas regiões em que é aplicada, mas também que seja estendida a todas as unidades da federação”, afirma a pasta em nota.

    Em entrevista à Rádio Cruzeiro, de Sorocaba (SP), o secretário Derrite afirmou nesta semana que uma das primeiras medidas será pedir estudo da FGV e uma pesquisa comparativa da PM sobre a efetividade das câmeras corporais no trabalho policial.

    “O que existe de bom vai permanecer. Aquilo que não está sendo bom e que pode ser comprovado cientificamente que não é bom, por isso a importância de analisar esse estudo da Fundação Getulio Vargas, a gente vai propor ao governador possíveis alterações”.