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    Ministério da Saúde ‘alinha’ discurso sobre cartão de vacina de Bolsonaro

    Pasta tem informado que a divulgação de informações sobre o tema depende da conclusão de uma investigação aberta pela CGU para verificar possível adulteração no cartão de vacina

    Leonardo Ribbeiroda CNN

    Brasília

    O Ministério da Saúde passou a adotar novo posicionamento nas respostas aos pedidos recebidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) com solicitações sobre o cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

    Até o mês passado, ao contrário do que havia sido decidido pela Controladoria-Geral da União (CGU), a pasta alegava que a demanda “não era passível de atendimento”, por tratar de dados pessoais. Para tanto, eram invocados trechos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais – LGPD.

    Agora, o ministério tem informado que a divulgação de informações sobre o tema depende da conclusão de uma investigação aberta pela CGU para verificar possível adulteração no cartão de vacina.

    “Assim, visando, por um lado, garantir que a investigação em curso se dê com a devida segurança, e, por outro, confirmar a veracidade dos dados que constam do cartão de vacinação objeto do pedido via LAI, entende-se por indeferir o pedido até a emissão de posicionamento da CGU sobre a questão”, diz o despacho emitido pela Secretaria de Informação e Saúde Digital do Ministério da Saúde.

    Apuração

    No dia 17 de fevereiro, o ministro da CGU, Vinicius de Carvalho, confirmou em entrevista exclusiva à CNN que havia um registro de vacinação contra Covid-19 no cartão de vacina de Bolsonaro.

    No entanto, segundo ele, por conta de uma denúncia, uma investigação precisou ser aberta para verificar se o registro foi adulterado. O caso ainda segue em apuração.