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    Eleições 2022

    Militares do Exército garantem que vão reconhecer o resultado das urnas

    Em nota, Exército negou ter tratado de "assuntos de natureza político-partidária" em reunião após inspeção nas urnas eletrônicas

    Kenzô Machidada CNN , em Brasília

    Militares do Alto Comando do Exército Brasileiro estão fechados no posicionamento de aceitar o resultado das eleições presidenciais. O jornal O Estado de São Paulo trouxe a notícia e a CNN confirmou com fontes do Exército que todos os 16 generais do grupo indicaram que vão reconhecer o resultado que será indicado após a apuração do Tribunal Superior Eleitoral. Em nota, o Exército negou ter tratado do tema em reunião.

    A última reunião entre os superiores da caserna ocorreu no dia 15 de Setembro, após a inspeção feita pelos militares que tiveram acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas. De acordo com relatos colhidos pela CNN, a alta cúpula da caserna chegou ao consenso que não há motivo para desacreditar no resultado das urnas eletrônicas. Nas palavras de integrantes da corporação que participaram do encontro “até que se prove o contrário, elas são seguras e o resultado confiável.”

    O Alto Comando do Exército vai se reunir no próximo domingo (2), no primeiro turno das eleições, em Brasília. Os 16 oficiais- generais vão acompanhar as eleições e a apuração dos votos. Enquanto isso, militares que fazem parte do Comitê de Transparência das Urnas vão monitorar os testes de integridade, que verifica o funcionamento correto dos equipamentos, em 641 urnas, sendo 56 delas com uso de biometria de eleitores.

    Militares que falaram com a CNN, com a condição de se manterem no anonimato, disseram que o relatório com o resultado dessa auditoria não vai atestar ou reprovar a confiança das eleições. O acompanhamento feitos pelos militares deve se restringir a reportar o trabalho de técnico de fiscalização.

    Procurada durante a tarde desta sexta-feira (30), a assessoria de imprensa do Exército informou à CNN que o assunto não foi tratado na reunião. Mais tarde, o órgão emitiu uma nota reforçando a informação e tratando a veiculação das notícias sobre o tema como falsas. “Na reunião do Alto-Comando do Exército (ACE), ocorrida entre 1º e 5 de agosto, não foram tratados assuntos de natureza político-partidária, tampouco houve qualquer manifestação de oficial do ACE nesse sentido”, diz trecho da nota.

    Por um erro de procedimento, não publicamos anteriormente a versão oficial do Exército. Pelo erro, pedimos desculpas.

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