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    Mesmo com críticas da Febraban, manifesto da Fiesp ficará para depois de 7 de setembro

    Avaliação de integrantes da entidade é de que, com uma politização do documento, sua divulgação antes do Dia da Independência não atingiria o objetivo desejado

    Gustavo Uribeda CNN

    em Brasília

    O manifesto em defesa da democracia e da pacificação organizado pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) será divulgado após o dia 7 de setembro.

    Nesta sexta-feira (3), termina o prazo de adesões à iniciativa. Até o momento, segundo relatos feitos à CNN Brasil, o documento teve o apoio de cerca de 250 associações e empresas. A expectativa é de que o número total chegue a quase 300 assinaturas.

    Nesta quinta-feira (2), a Febraban (Federação Brasileira de Bancos), uma das signatárias do documento, afirmou que apoia o manifesto, mas salientou que o assunto está encerrado, já que ele cumpriu sua finalidade.

    A avaliação na Fiesp é de que, diante de uma tentativa de politização do documento por conta das manifestações favoráveis ao governo federal, a sua divulgação não teria efeito prático neste momento.

    A ideia, segundo participantes da iniciativa, é divulgá-lo após o Dia da Independência, na tentativa de que ele sirva como um chamamento ao diálogo dos três poderes passada a mobilização de 7 de setembro.

    O debate sobre a data de divulgação do manifesto gerou polêmica entre participantes da iniciativa. Uma parcela dos que aderiram, incluindo a Febraban, defendia que ele fosse divulgado antes das manifestações governistas, justamente na tentativa de evitar um agravamento da atual crise institucional.

    Na última segunda-feira (30), a cúpula da entidade industrial estendeu até esta sexta-feira (3) o prazo de adesões ao documento, o que levou participantes do manifesto a vazarem uma minuta do documento, na tentativa de antecipar a divulgação oficial.

    A avaliação de integrantes da entidade industrial, no entanto, é de que o debate criado sobre o tema mostrou que a sua veiculação agora seria explorada com intuitos políticos, não atingindo o objetivo de estimular um diálogo entre o Executivo e o Judiciário.