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    Eleições 2022

    Membros do parlamento europeu pedem a líderes da UE que monitorem eleições no Brasil

    Em uma carta aberta a líderes da comissão europeia, 50 parlamentares social-democratas acusaram Bolsonaro de atacar sistematicamente sistema eleitoral brasileiro

    Reuters

    Cinquenta membros do parlamento europeu pediram nesta quarta-feira (28) aos líderes da União Europeia que monitorem as eleições de domingo no Brasil por tentativas do presidente Jair Bolsonaro de “subverter a democracia”, argumentando que sanções comerciais devem ser aplicadas se ele o fizer.

    Os eleitores no Brasil vão às urnas para o primeiro turno das eleições presidenciais em 2 de outubro, com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ampliando sua vantagem sobre Bolsonaro nas últimas pesquisas.

    Em uma carta aberta à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ao vice-presidente Josep Borrell, os Verdes-Aliança Livre Europeia e alguns parlamentares social-democratas, 50 ao todo, acusaram Bolsonaro de atacar sistematicamente o sistema eleitoral brasileiro.

    “Pedimos que você tome medidas adicionais para deixar inequivocamente claro para o presidente Bolsonaro e seu governo que a constituição do Brasil deve ser respeitada e as tentativas de subverter as regras da democracia são inaceitáveis”, escreveram os parlamentares.

    “A UE deve declarar que usará diferentes alavancas, incluindo o comércio, para defender a democracia e os direitos humanos do Brasil”, acrescentaram.

    Mais tarde na quarta-feira, o Senado dos Estados Unidos aprovou uma resolução instando o governo brasileiro a garantir uma eleição “livre, justa, confiável, transparente e pacífica”.

    A resolução também pede que as autoridades dos EUA reconsiderem seu relacionamento com qualquer governo que chegue ao poder no Brasil por meios antidemocráticos, incluindo um golpe militar.

    Os parlamentares temem que Bolsonaro conteste o resultado se perder. Ele alegou sem provas que as autoridades eleitorais fraudarão a votação contra ele e que a votação eletrônica não é confiável.

    Em pesquisa recente do Ipec, Lula aumentou sua vantagem para 17 pontos, com 48% de apoio contra 31% de Bolsonaro. A pesquisa mostrou que Lula pode vencer no primeiro turno, com 52% das intenções de voto, acima do limite de 50% necessário para evitar um segundo turno.

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