Prime Time

seg - sex

Apresentação

Ao vivo

A seguir

    Eleições 2022

    MBL deixará Podemos e deve embarcar no União Brasil ou no Patriota, diz coordenador

    Rubens Nunes, vereador de São Paulo, diz que, "apesar do rompimento, o MBL pretende manter o apoio à candidatura de Sergio Moro"

    Renata Agostinida CNN , Brasília

    O MBL deixará o Podemos, sigla com a qual fechou acordo em janeiro deste ano para filiar seus principais quadros. A decisão foi tomada pela cúpula do movimento em reunião na quarta-feira (16), segundo Rubens Nunes, vereador de São Paulo e coordenador do MBL. O destino do grupo, que reúne nomes como o deputado federal Kim Kataguiri, deve ser o União Brasil ou ainda o Patriota.

    “Todos os pré-candidatos deixarão o partido nos próximos dias”, diz Nunes, que já havia ingressado no Podemos e agora mudará de legenda. “Vamos intensificar as conversas até a próxima semana para definir [o novo partido]”. Apesar do rompimento, o MBL pretende manter o apoio à candidatura de Sergio Moro, diz.

    Segundo Nunes, o ambiente no Podemos “ficou insustentável”. O estremecimento veio após o site Metrópoles mostrar o conteúdo de uma série de áudios enviados pelo deputado estadual Arthur do Val, conhecido como Mamãe Falei, enquanto ele estava na Ucrânia. Ele dizia, por exemplo, que as mulheres ucranianas eram “fáceis porque eram pobres”. O deputado, que era pré-candidato ao governo de SP, deixou o Podemos, o MBL e agora enfrenta processo de cassação.

    O MBL passou a reivindicar que outro nome do movimento disputasse o governo estadual. Mas Sergio Moro e a legenda passaram a avaliar alternativas como lançar a presidente da legenda, Renata Abreu. Para o MBL, o Podemos descumpriu o acordo.

    Integrantes do Podemos dizem que a legenda não esperava o rompimento, mas o clima do MBL com a cúpula estava dos piores há semanas. Além da crise gerada por Arthur do Val, que desgastou até a campanha presidencial de Moro, havia desconfiança sobre acordos que já vinham sendo costurados pelo MBL para apoiar governos estaduais sem anuência da cúpula da sigla, por exemplo.

    Tópicos