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    Mauro Cid será ouvido nesta sexta por gabinete de Moraes; STF pode reavaliar delação

    Em áudios revelados pela revista Veja, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro afirma ter sido pressionado a relatar fatos que não aconteceram

    Gustavo UribeDébora BergamascoBasília RodriguesLeonardo Ribbeiroda CNN

    Brasília

    O Supremo Tribunal Federal (STF) vai ouvir, nesta sexta-feira (22), o tente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).

    O depoimento está marcado para às 13h e será colhido pelo desembargador Airton Vieira, do gabinete do ministro Alexandre de Moraes.

    A oitiva será acompanhada de representante da Procuradoria-Geral da República (PGR).

    O objetivo do depoimento é coletar informações sobre um áudio revelado pela revista Veja, em que o ex-ajudante de ordens faz críticas à Polícia Federal e ao ministro Alexandre de Moraes.

    Nas gravações, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro disse que foi pressionado por agentes da investigação a relatar fatos que não aconteceram e que não tinha conhecimento.

    Investigadores da PF ouvidos pela CNN afirmam que os depoimentos foram filmados e negam qualquer pressão sobre o tenente-coronel.

    Segundo apurou a CNN, a defesa de Mauro Cid entrou em contato com a Polícia Federal para esclarecer que os áudios eram de caráter privado e que não contradiziam o que ele havia falado em depoimento oficial.

    Em nota, os advogados do ex-ajudante de ordens disseram que os áudios “não passam de um desabafo em que relata o difícil momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, advindos da investigação e dos efeitos que ela produz perante a sociedade, familiares e colegas de farda”, pontua.

    A defesa, porém, afirma que os áudios não “comprometem a lisura, seriedade e correção dos termos de sua colaboração premiada firmada perante a autoridade policial”.