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    Marinho diz à CNN que dialogará com STF e não será intransigente com o governo caso seja eleito no Senado

    Eleição para a presidência da Casa acontece na quarta-feira (1º); Marinho trava disputa acirrada diante do atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pela cadeira

    Danilo MoliternoElis Francoda CNN , São Paulo

    O senador Rogério Marinho (PL-RN) disse em entrevista à CNN nesta terça-feira (31) que, caso eleito para a presidência do Senado Federal, dialogará com o Supremo Tribunal Federal (STF) e não será intransigente com pautas do governo federal.

    A eleição para a Mesa Diretora do Senado acontece na quarta-feira (1º). Marinho trava disputa acirrada diante do atual presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pela principal cadeira da Comissão.

    Para Marinho, há uma “hipertrofia” do Poder Judiciário sobre o Executivo no Brasil atualmente. Ele defende, contudo, que tal desequilíbrio deve ser solucionado “por meio do diálogo e da Constituição”.

    “Nós vamos nos sentar à mesa com todas as instituições, inclusive com o STF, para que haja o restabelecimento da normalidade democrática. Nós não vamos nos sentar na presidência do Congresso partindo para um embate com qualquer um dos Poderes”, disse.

    Ao comentar o perfil de sua candidatura, o senador afirmou que teria postura “independente” à frente da Casa — o que lhe possibilitaria distribuir de “maneira homogênea” o protagonismo entre os senadores. Ele pontuou, contudo, que não seria intransigente com pautas do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

    “Vou ter independência de fazer com que a casa funcione com mais desenvoltura, na sua plenitude, sem fazer — porque não devo fazê-lo — oposição intransigente ao governo que aí está, permitindo inclusive que os projetos oriundos do Executivo tramitem normalmente na Casa”, completou.

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