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    Marcos do Val pede licença de 30 dias do Senado, mas diz que irá depor à PF

    À CNN, senador afirma que, "a princípio", mantém ida à PF na próxima semana para depor sobre 8 de janeiro; ele passou por avaliação da junta médica do Senado e está afastado do mandato

    Basília Rodriguesda CNN , em Brasília

    Investigado pela Justiça por suposto envolvimento no 8 de janeiro, o senador Marcos Do Val (Podemos-ES) pediu, na segunda-feira (26), ao Senado para ficar afastado do mandato por 30 dias, devido a problemas de saúde.

    Ele apresentou pedido de licença à Secretaria-Geral da Mesa Diretora do Senado, sob alegação de que foi avaliado pela Junta Médica do Senado e não está em condições de trabalhar.

    A licença começou a contar a partir da quarta-feira passada (21), quando o senador passou mal e procurou atendimento médico.

    A Polícia Federal (PF) marcou novo depoimento do senador para próxima quinta-feira (6). À CNN, Marcos Do Val afirmou que, “a princípio”, ele irá, mas que “tudo vai depender dos exames” que está fazendo.

    Interlocutores do Marcos Do Val avaliam que o atestado médico pode levar a um adiamento do depoimento. “Ele está tão tenso que perdeu controle da própria narrativa, desmaiou, está muito mal”, afirmou à CNN uma pessoa próxima.

    Em fevereiro, Marcos Do Val prestou depoimento à PF em que falou sobre a acusação, trazida por ele mesmo, de que teria participado de uma reunião golpista com Jair  Bolsonaro (PL) e o ex-deputado Daniel Silveira para tentar gravar de maneira escondida o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Do Val já apresentou diversas versões sobre a mesma história. Em julho, a PF irá ouvi-lo novamente, só que dessa vez com base em novas informações que colheu durante operação de busca e apreensão, neste mês, em endereços do senador.

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