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    Eleições 2022

    Manifestantes bloqueiam rodovias em 22 estados e DF contra vitória de Lula

    Dados foram obtidos junto às Polícias Rodoviárias Federais (PRF) nos estados; total de ocorrências em rodovias federais é de 273 nesta manhã

    Carolina FigueiredoGiulia AlecrimRenata Souzada CNN , em São Paulo

    Ao menos 22 estados brasileiros, além do Distrito Federal, possuem manifestações ativas em rodovias contra a vitória do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta terça-feira (1º), segundo levantamento da CNN.

    Os bloqueios foram confirmados no Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

    Os dados foram obtidos junto às Polícias Rodoviárias Federais (PRF) nos estados. Segundo a PRF, até às 6h10 desta, 192 manifestações foram desfeitas pela PRF. O total de ocorrências em rodovias federais no Brasil era de 273 nesta manhã.

    Dentre os estados em que foram confirmados protestos, Amazonas, Bahia, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio Grande do Norte e Tocantins deram vitória a Lula no segundo turno.

    Outras duas unidades federativas confirmaram que não possuem manifestações ativas. São elas: Alagoas e Amapá.

    Em nota, o Ministério da Infraestrutura informou que a PRF monitora e situação e “atua pela liberação das vias”.

    Procurado pela CNN, o presidente da Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) afirmou que a “associação não tem nenhum envolvimento com esses movimentos. A gente vê que é um movimento popular, não só de motoristas”.

    Mais cedo, a analista da CNN Raquel Landim apurou que os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) reclamam da vitória apertada de Lula — que venceu com 50,9% do votos, contra 49,1% do atual mandatário.

    De acordo com as fontes, caminhoneiros e produtores rurais que estavam nas estradas aguardam uma fala de Bolsonaro, que ainda não se pronunciou após a derrota.

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