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    Maia fecha apoio do PT, PDT, PSB e PCdoB e prepara bloco com a oposição

    O bloco de Maia espera atrair o PSOL na próxima semana, já que os partidos de esquerda mais robustos se alinharam ao grupo do atual presidente da Câmara

    Da CNN, em São Paulo

     

    Mesmo sem um nome para ser seu candidato na disputa à presidência da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ) fechou, nesta sexta-feira (18), apoio do PT, PDT, PSB e PCdoB para o pleito do Congresso e, com isso, forma um bloco de oposição a Arthur Lira (PP-AL), candidato à presidência da Casa apoiado por Jair Bolsonaro (sem partido). A informação é da repórter da CNN Bárbara Baião.

    O novo acordo inclui a maior bancada da Câmara – a do PT, com 54 deputados – e deixa o bloco de Maia com 11 partidos e 281 parlamentares, o que dá ao grupo a chance de realizar as primeiras escolhas para postos-chave do Congresso, como indicações para a mesa diretora e presidência de cada comissão.

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    “A Gleisi Hoffmann [presidente nacional do PT] está indo para a Câmara dos Deputados para anunciar que vamos para o bloco [do Maia]. Mas vamos apresentar um programa para ser aprovado, para que o bloco tenha uma pauta de esquerda e vamos tirar um nome para, junto com o Baleia Rossi (MDB-SP) e o Aguinaldo Ribeiro (PP-SP), a gente discutir entre os três qual é o mais viável para ganhar a presidência da Câmara,” disse Enio Verri (PT-PR), líder do PT na Casa.

    A divisão das mesas da Câmara é feita por proporcionalidade, então quem tem o maior bloco tem prioridade. A nova aliança pode causar movimento de desidratação nos partidos que estão alinhados a Arthur Lira, já que seu grupo pode não cumprir com as condições do apoio a sua candidatura à presidência da Câmara.

    O bloco de Maia espera atrair o PSOL na próxima semana, já que os partidos de esquerda mais robustos se alinharam ao grupo do atual presidente da Câmara.

    O deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, no Encontro Anual Educação Já, ne
    O deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara, em foto de arquivo (9.mar.2020)
    Foto: Câmara dos Deputados

    (Publicado por Daniel Fernandes)