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    Maia diz que governo estimula candidatura da esquerda para atingir seu grupo

    Sobre seu futuro político, deputado do DEM afirmou que pretende se dedicar à articulação de uma candidatura de centro à Presidência da República em 2022

    Bárbara Baião e Igor Gadelha, da CNN, em Brasília

    O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta quarta-feira (16) que o governo tem estimulado o lançamento de candidaturas da oposição ao comando da Casa para desorganizar a candidatura organizada por ele, que se vende como independente do Palácio do Planalto.

    Em conversas com jornalistas, Maia reconheceu que há parlamentares de esquerda que defendem lançar nomes desse espectro político para marcar posição. Mas disse que governo tem estimulado o movimento para uma terceira candidatura para enfraquecer seu grupo.

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    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
    O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
    Foto: Wallace Martins/Futura Press/Estadão Conteúdo

    O presidente da Câmara afirmou que essa pulverização joga a favor do governo, na medida em que os partidos de oposição têm resistência a formalizar apoio ao nome do deputado Arthur Lira, PP, mais alinhado ao presidente Jair Bolsonaro.

    Questionado sobre a liberação de emendas em troca de apoio ao nome do líder do PP, Maia disse ter ouvido reclamação de deputados sobre problemas na execução do orçamento impositivo. “Orçamento impositivo não pode estar travado por disputas políticas”, declarou.

    Para o presidente da Câmara, isso se configuraria em “interferência” política do governo no Legislativo e no “risco” de o governo estar cometendo “crime de responsabilidade”.

    Futuro político
    Sobre seu futuro político, Maia afirmou que pretende se dedicar à articulação de uma candidatura de centro à Presidência da República em 2022. Ele rejeitou a ideia de assumir um ministério no governo. “Nem Bolsonaro convidaria, nem eu aceitaria”, disse.

    O presidente da Câmara afirmou ainda que não tentará reeleição novamente para a vaga de deputado no pleito de 2022. Também rechaçou a ideia de tentar uma vaga no Senado pelo Rio de Janeiro. “O Senado é uma casa muito parada, não me estimula”, disse.