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    Lula vai decidir quando achar necessário, diz Nelson Barbosa sobre futuro ministro da Fazenda

    Representantes do Grupo Técnico da Economia, da equipe transição, se reuniram com o ministro Paulo Guedes

    Elis BarretoEmanuelle Leonesda CNN , em Brasília

    O economista Nelson Barbosa, um dos coordenadores do Grupo Técnico da Economia do governo eleito, afirmou que o “presidente Lula vai decidir quando achar necessário”, se referindo ao nome do futuro ministro da Economia do país. Apesar da resposta, o economista não negou a possibilidade de ser ele ou não o escolhido para o futuro titular da pasta da Economia.

    A fala de Nelson Barbosa foi feita nesta quinta-feira (24), após a primeira reunião do Grupo Técnico de Economia com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes. Além de Barbosa, o economista e assessor econômico da campanha petista, Guilherme Mello, participou do encontro.

    A necessidade da definição sobre quem será o ministro da Fazenda de Lula é embasada pelo senador petista Jaques Wagner. O parlamentar afirmou também nesta quinta-feira (24) que ter um ministro da Fazenda ajudaria, por exemplo, a destravar a PEC do Estouro.

    “Acho que facilitaria, mas não depende de mim. Estou dando uma opinião. Quem vai decidir é o presidente da República”, pontuou Wagner.

    A reunião, que durou cerca de duas horas, foi classificada como “ótima” pelos economistas do governo eleito. Sobre a pauta da reunião, Mello e Barbosa afirmaram que Guedes colocou a equipe do ministério à disposição da equipe de transição.

    “O ministro deu a impressão dele sobre o que está acontecendo na economia. Foi uma reunião muito aberta e acho que agora tem trabalho nos próximos dias e semanas para fazer as conversas técnicas com o pessoal do ministério”, disse Guilherme Mello.

    Ainda segundo os economistas, Guedes apresentou também os indicadores que estão sendo deixados pelo governo Bolsonaro. “Ele apresentou resultados que o governo produziu, o que ele espera para o ano que vem. Nós agradecemos as informações e sugestões, mas essa é uma conversa de natureza, obviamente sigilosa. As informações que o ministro apresentou e as opiniões que o ministro deu serão levadas em consideração”, afirmou Barbosa.

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