Lula tem ato no RJ para selar apoio; no Sul, Bolsonaro destaca maioria no Congresso
Petista tem agenda em Belford Roxo, e candidato do PL, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul
No nono dia de campanha do segundo turno, os candidatos à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) têm encontros com prefeitos das regiões Sudeste e Sul nesta terça-feira (11). As eleições estão marcadas para 30 de outubro.
O candidato do PT estará na cidade de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, durante a noite. Ele fará um ato para selar o apoio do prefeito da cidade, Waguinho (União Brasil). O União Brasil participou da coligação do governador Cláudio Castro (PL), que se reelegeu no primeiro turno no estado.
Na segunda-feira (10), ele participou em São Paulo de um encontro com representantes da sociedade civil e defendeu ser preciso “misturar conhecimento com política” ao responder sobre uma possível composição de seu governo.
“Quando estamos governando, a gente pode errar em qualquer coisa que tenha conserto, mas se você errar na política, você não conserta. Se você errar o timing da política, você perdeu o tempo todo e o mandato”, disse.
Lula pediu “paciência” para a definição de possíveis nomes para os ministérios. “Se eu fosse bobo e indicasse um ministro antes das eleições, eu perderia outros 30 que eu ainda não indiquei, então tenham paciência”, acrescentou.
Pela manhã, o presidente Jair Bolsonaro se reuniu com prefeitos, lideranças regionais e empresários catarinenses em Balneário Camboriú (SC). Às 14h30, ele deve ir a Pelotas (RS), onde também terá encontro com prefeitos e lideranças locais.
Ao falar à imprensa, ele destacou que tem o apoio da maioria do Congresso, com o PL conquistando o maior número de cadeiras na Câmara dos Deputados e no Senado.
“Após o primeiro turno, a grande maioria da Câmara e do Senado passaram para o centro-direita, ou seja, o caminho está asfaltado para que eu, caso eleito, possa aprovar com mais rapidez e mais efetividade as propostas para o bem do nosso Brasil. O outro lado, se chegar, não vai ter apoio nem da Câmara e nem do Senado”, disse, em Balneário Camboriú.