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    Eleições 2022

    Lula tem 40% das intenções de voto para 2022 e Bolsonaro 24%, diz pesquisa XP

    Foram realizadas 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais

    Da CNN, em São Paulo

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 40% das intenções de voto caso as eleições presidenciais de 2022 fossem hoje, de acordo com pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta terça-feira (17). 

    No levantamento, Lula tem 40% das intenções, 2 pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem 24%, 2 pontos a menos que na última sondagem. 

    Foram realizadas 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

    Esta é a quinta pesquisa em que o ex-presidente repete a tendência de alta – ele tinha 25% em março, quando seu nome voltou a ser testado. Atrás dele e de Bolsonaro aparecem Ciro Gomes (10%), Sergio Moro (9%), Mandetta e Eduardo Leite (4%). O petista também lidera cenário alternativo, em que João Doria (5%) é testado no lugar de Leite e em que são incluídos Datena (5%) e Rodrigo Pacheco (1%) e é excluído Sergio Moro. 

    Nesse cenário, Lula tem 37% e Bolsonaro, 28%. Lula também continua registrando crescimento no levantamento espontâneo, quando o nome dos candidatos não é apresentado ao entrevistado: ele passou de 25% para 28%, enquanto Bolsonaro segue estável com 22%. 

    No principal cenário de segundo turno, Lula ampliou vantagem sobre Bolsonaro. O petista oscilou 2 pontos para mais, e Bolsonaro, 3 para menos. Agora o ex-presidente venceria com 51%  contra 32% do atual presidente.

    Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro
    Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Bolsonaro
    Foto: José Cruz/Agência Brasil e Mateus Bonomi/Agif – Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

    Avaliação do governo

    Segundo a pesquisa XP/Ipespe, as avaliações negativas do governo Jair Bolsonaro estão em tendência de crescimento. 

    Hoje, 54% dizem considerar o governo ruim ou péssimo, contra 52% no mês passado. O crescimento na rejeição é constante desde outubro de 2020, quando 31% diziam considerar a gestão ruim ou péssima.

    Na outra ponta, os que veem o governo como bom ou ótimo somam 23%, 2 pontos a menos que na pesquisa de julho. Os dois números são os piores para o governo desde o início da série.

    A insatisfação vem acompanhada de uma piora na percepção da direção da economia. O grupo dos que a veem no caminho errado, que vinha diminuindo a partir de abril, cresceu 4 pontos percentuais e chegou a 63%, mesmo patamar registrado em maio. 

    A visão contrasta com outros indicadores sobre a situação econômica: a percepção sobre as chances de manutenção de emprego, por exemplo, segue em tendência de alta desde maio. O grupo que vê possibilidade grande ou muito grande de continuar empregado chega a 56%.

    (Publicado por Marina Motomura)

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