Lula telefonou para Alcolumbre durante sabatina de Zanin
Presidente, que está na Itália, queria saber como seu indicado para o Supremo Tribunal Federal estava se saindo na CCJ do Senado
- 1 de 7
O advogado Cristiano Zanin chega à Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado para sua sabatina. • Pedro França/Agência Senado
- 2 de 7
O advogado Cristiano Zanin aguarda o início da sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. • Pedro França/Agência Senado
- 3 de 7
O advogado Cristiano Zanin cumprimento o presidente da CCJ do Senado, senador Davi Alcolumbre (União-AP). • Pedro França/Agência Senado
-
- 4 de 7
O advogado Cristiano Zanin cumprimenta o relator de sua indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) na CCJ do Senado, senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). • Pedro França/Agência Senado
- 5 de 7
Senadores se inscrevem para sabatinar o advogado Cristiano Zanin na sessão da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania no Senado (CCJ). • Pedro França/Agência Senado
- 6 de 7
O advogado Cristiano Zanin discursa durante sua sabatina na CCJ do Senado. • Pedro França/Agência Senado
-
- 7 de 7
O advogado Cristiano Zanin durante sua sabatina na CCJ do Senado. • Pedro França/Agência Senado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) telefonou para o senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), durante a sabatina do advogado Cristiano Zanin.
Zanin foi aprovado pelo Plenário do Senado por 58 a 18.
Lula, que está na Itália, queria saber como seu indicado para o Supremo Tribunal Federal estava se saindo na comissão.
O telefonema foi feito para o celular do senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo no Senado. A informação foi confirmada pelo senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso Nacional.
De acordo com Randolfe, Jaques Wagner passou o telefone para Alcolumbre conversar com Lula. O presidente da CCJ deixou a sessão e atendeu Lula.
No telefonema, segundo Randolfe, Alcolumbre disse a Lula que tudo estava correndo bem e que Zanin seria aprovado pelo colegiado. O advogado teve 21 votos favoráveis e apenas 5 contrários.
A sabatina durou mais de 7h e 30 minutos e transcorreu sem surpresas ou desgastes. Não houve falta de cordialidade nas indagações e nem embates.
Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou ao advogado durante a sabatina que “seu nome seria aprovado até que com votação bastante expressiva”.
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou a Zanin que “certamente vossa excelência não vai precisar do meu voto, vai ter votos demais”.
Zanin teve 58 votos. Para ser aprovado e se tornar ministro, eram necessários 41 votos dos 81 senadores.
O ministro recordista em votos no plenário foi Luiz Fux, que recebeu sim de 68 senadores e não de apenas dois.