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    “Não farei política do ‘é dando que se recebe'”, diz Lula sobre reforma ministerial

    Presidente negou ter tido conversas com partidos que querem ocupar cadeiras na Explanada dos Ministérios, mas disse que essas negociações serão feitas

    Caio Spechoto, do Estadão Conteúdo

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta terça-feira (1º), que não fará “política do ‘é dando que se recebe'” na reforma ministerial que planeja. O apelido irônico que a relação rejeitada na fala de Lula tem nas rodas de poder é “política franciscana”.

    O petista afirmou que fará uma aliança de governabilidade. Segundo ele, ainda não foram realizadas as conversas com os partidos sobre o assunto.

    Essas negociações, disse Lula, ainda devem ser feitas. Depois, ele decidirá pelas alterações. O presidente não afirmou, mas o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, tem tido conversas sobre o tema com os partidos interessados.

    “Eu vejo o noticiário todo dia, e eu vejo que as pessoas falam que eu fiz o que eu não fiz. As pessoas inventam conversas que não teve. Quando as pessoas não têm o que falar, fala ‘segundo fontes’, ‘segundo pessoas ao redor do Lula’, disse o mandatário no programa Conversa com o Presidente, transmitido nas redes sociais como uma live do petista.

    “A minha relação com o Congresso é a melhor possível. E eu não vou fazer simplesmente a política do ‘é dando que se recebe’, como alguns pensam. Eu vou fazer um acordo político de governabilidade nesse país.”

    Devem ganhar ministérios os deputados André Fufuca (PP-MA) e Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). Ambos são do grupo conhecido como Centrão. Lula, porém, diz que negocia com as legendas, e não com o bloco.

    Conheça a equipe ministerial de Lula

    Veja também — Aliados sugerem reforma ministerial mais ampla a Lula

     

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