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    Lula se reúne com futuro ministro da Casa Civil para definir nova Esplanada

    Presidente eleito deve receber Rui Costa, escolhido para Casa Civil, e o ex-ministro Aloizio Mercadante, além de outros aliados, em reunião sobre novos ministérios

    Basília Rodrigues

    O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva se reúne neste domingo com o ministro escolhido por ele para Casa Civil, Rui Costa. O futuro ministro, atual governador da Bahia, será responsável pelo gerenciamento do governo federal.

    A partir de 2023, a Casa Civil deixará de operar diretamente na articulação política para fortalecer o perfil mais administrativo da pasta, que é de gestão de todos os outros ministérios.

    Nesta semana, Lula poderá anunciar quem assumirá a função de articulador político do governo, que também será ministro, e fará dobradinha com Rui Costa.

    No desenho de governo, este posto será do ministro da secretaria de Relações Institucionais, nome que inexiste na atual configuração da Esplanada. O mais cotado é o deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP).

    A ideia é resgatar algumas referências de organização  de governo do primeiro mandato de Lula, como uma pasta específica para articulação política que não seja a Casa Civil; a escolha de um artista para comandar a Cultura; a divisão da área econômica em Fazenda, Planejamento e um ministério apenas para cuidar de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

    Os ministros palacianos são os que trabalham no núcleo duro de governo e participam das principais discussões. São considerados os homens de maior confiança do presidente. Até aqui, a lista contempla o nome de petistas. Mas pessoas consideradas de confiança do vice eleito, Geraldo Alckmin, também devem alçar ao posto de ministro.

    O desafio de transformar a frente ampla em governo amplo tem adiado a divulgação da escalação completa de ministros. Em 2003, quando assumiu o primeiro mandato como presidente da República, Lula reunia o apoio de 5 partidos, agora são 14 legendas, além de outros grupos políticos com quem o presidente eleito também constrói pontes.

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