Lula se reúne com comunicadores e pede que campanha rebata críticas com propostas

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (18), em encontro virtual com comunicadores, que sua campanha não deve apenas rebater críticas, mas apresentar propostas.

“É preciso que a gente coloque a cada resposta a uma crítica uma proposta, para que o povo saiba que nós sabemos o que fazer quando ganharmos as eleições. A gente não pode ficar como se fosse o alvo, com um escudo, tentando rebater as críticas. Rebater as críticas é necessário, mas dizer o que vamos fazer para o Brasil é extremamente necessário”, disse.

Lula ainda afirmou que os comunicadores devem voltar suas atenções à campanha realizada por meio do Whatsapp. Ele classificou o aplicativo como “uma grande arma” utilizada por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

A reunião virtual teve participação de apoiadores da campanha como Simone Tebet (MDB), André Janones (Avante), Carlos Lupi (PDT), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Ávila (PCdoB).

Em sua fala, Lula voltou a criticar gastos do governo Bolsonaro nas vésperas das eleições. Ele mencionou a aprovação de um teto para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os combustíveis e a disponibilização de crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil.

“Ele acaba de criar empréstimo para pessoas que recebem o Auxílio Brasil a 3,5% de juros ao mês. Isso vai dar mais de 50% de juros ao ano. Se esse cara está endividado, se está tomando dinheiro emprestado para pagar dívida, ele vai ficar mais endividado ainda. Ou seja, você não pode ser contra a pessoa tomar o crédito, porque ela está precisando. Mas você precisa orientar as pessoas”, disse.

Fotos: O primeiro debate do segundo turno das eleições

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