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    Lula promete liberdade no campo e diz ter dívida histórica com indígenas

    Presidente da República prometeu revogar "todas as injustiças" cometidas contra os povos originários

    Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe a faixa presidencial de representantes da sociedade civil
    Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebe a faixa presidencial de representantes da sociedade civil Ricardo Stuckert

    Amanda Pupo, Giordanna Neves, Eduardo Rodrigues, Sofia Aguiar e Lavínia Kaucz, do Estadão Conteúdo

    Em discurso após ser empossado pelo Congresso Nacional neste domingo (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que incentivará a liberdade no campo, mas sem admitir “terra sem lei”.

    “Incentivaremos, sim, a prosperidade na terra. Liberdade e oportunidade de criar, plantar e colher continuará sendo nosso objetivo. O que não podemos admitir é que seja uma terra sem lei”, afirmou Lula.

    “Não vamos tolerar a violência contra os pequenos, o desmatamento e a degradação do ambiente, que tanto mal já fizeram ao País”, continuou, sem citar o agronegócio. O agora presidente acumulou divergências com o setor, majoritariamente apoiador de Jair Bolsonaro (PL), durante o período eleitoral.

    Lula prometeu ainda revogar todas as injustiças cometidas contra os povos indígenas, os quais “devemos respeito e temos uma dívida histórica”.

    “Ninguém conhece melhor nossas florestas nem é mais capaz de defendê-las do que os que estavam aqui desde tempos imemoriais. Cada terra demarcada é uma nova área de proteção ambiental”, reforçou o presidente.