Lula pede direito de resposta por peça de Bolsonaro que o chama de “ladrão”
Segundo a campanha do petista, a propaganda do candidato do PL “proferiu ofensas a respeito do Senhor Luiz Inácio Lula da Silva"


A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou, na noite de terça-feira (6), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), um pedido de resposta contra propaganda veiculada pela campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) no horário eleitoral na terça-feira (6).
Segundo a campanha de Lula, a propaganda de Bolsonaro “proferiu ofensas a respeito do Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, candidato da Coligação Brasil da Esperança à Presidência da República”, o que deveria resultar em um direito de resposta do ex-presidente.
“O programa, conforme aludido, concentrou-se em ofender a honra do candidato à Presidência da República pela Coligação Representante e a gerar estados passionais nos eleitores, receptores da mensagem. Ao extrapolar o direito de crítica política, o programa veiculado pela Coligação Representada adentrou no campo da ofensa contra o candidato Luiz Inácio Lula da Silva”, afirmou.
O caso foi distribuído para a ministra Cármen Lúcia, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Na propaganda citada, o ex-presidente é chamado de “ladrão” e uma fala sua sobre adolescentes que praticam furtos de celulares foi utilizada.
A campanha de Lula afirma que “é clara a intenção da Representada incutir a ideia que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva é conivente com a violência urbana que assola nossa sociedade, ao passo que atribuiria a polícia o assassinato de jovens”.
Além disso, afirma que a propaganda de Bolsonaro “possui o condão de influenciar no pleito por incutir na mente do eleitor, sob uma frase descontextualizada, a falsa ideia de que o ex-presidente Lula coaduna com os índices de criminalidade do país”.
A CNN entrou em contato com o Palácio do Planalto e com a campanha do presidente Jair Bolsonaro sobre o pedido e aguarda resposta.