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    Eleições 2022

    Lula mantém alta e amplia vantagem sobre Bolsonaro para 2022, aponta XP Ipespe

    Segundo a pesquisa, o ex-presidente lidera a corrida presidencial em todos os cenários possíveis

    Foto: José Cruz/Agência Brasil e Mateus Bonomi/Agif - Agência de Fotografia/Estadão Conteúdo

    Wellington Ramalhoso, da CNN, em São Paulo

    Uma nova pesquisa XP Ipespe, realizada neste mês de julho, mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém trajetória de crescimento nas intenções de voto para a eleição de 2022 e abre vantagem em relação ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

    Lula foi de 32% em junho para 38% neste mês, enquanto Bolsonaro oscilou de 28% para 26%. A vantagem do petista subiu de quatro para 12 pontos percentuais. A pesquisa de abrangência nacional tem margem de erro de 3,2 pontos percentuais. Foram ouvidas mil pessoas entre os dias 5 e 7 de julho. 

    Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT), com 10%; Sergio Moro (sem partido), com 9%; Luiz Henrique Mandetta (DEM), com 3%; João Doria (PSDB), com 2%; e Guilherme Boulos (PSOL), com 2%. 

    A pesquisa também testou um cenário alternativo, com Eduardo Leite (PSDB) no lugar de Doria e o apresentador José Luiz Datena (PSL) no lugar de Moro. Neste caso, a liderança permanece com o ex-presidente Lula, com 35%, contra 27% de Bolsonaro. Ciro Gomes fica com 11%; Mandetta, com 5%; Datena e Leite, com 4%; e Boulos, com 2%. 

    Reprovação recorde de Bolsonaro 

    A trajetória de crescimento de Lula é acompanhada de uma piora na avaliação do governo Bolsonaro, tendência registrada nas últimas onze rodadas da pesquisa XP Ipespe. 

    Desde outubro, a proporção dos que consideram o governo ruim ou péssimo saltou de 31% para 52%, percentual mais alto desde o início do governo. No mesmo período, o grupo dos que avaliam o governo como bom ou ótimo foi de 39% para 25%. 

    Sobre as suspeitas de desvios na compra de vacinas contra a Covid-19, 81% dos entrevistados em julho disseram ter tomado conhecimento das notícias. Elas são consideradas provavelmente verdadeiras por 63%. Para 41%, há envolvimento de integrantes do governo. Para 15%, há envolvimento do próprio Jair Bolsonaro. Outros 28% avaliam que há envolvimento dos dois. 

    Sobre um pedido de impeachment do presidente, 49% dizem ser favoráveis ao afastamento e 45% são contrários.