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    Lula, Lira, Pacheco e mais: veja quais foram as autoridades presentes na posse de Zanin no STF

    Segundo a Corte, 850 convidados compareceram à cerimônia, que aconteceu no plenário do Supremo

    Da CNN

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    Integrantes da cúpula da República e autoridades dos Três Poderes, como Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), compareceram à posse de Cristiano Zanin como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (3).

    Segundo balanço do próprio STF 850 convidados estiveram presentes na cerimônia, que aconteceu no plenário da Corte.

    Veja algumas das autoridades presentes na posse de Zanin:

    • Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
    • Rosângela “Janja” da Silva, primeira-dama
    • Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
    • Rodrigo Pacheco, presidente do Senado
    • Geraldo Alckmin, vice-presidente da República
    • Lu Alckmin, segunda-dama
    • Francisco Joseli Camelo, presidente do STM
    • Lelio Bentes Corrêa, presidente do TST
    • Maria Thereza de Assis Moura, presidente do STJ
    • Augusto Aras, Procurador-Geral da República
    • Ibaneis Rocha, governador do DF
    • Jorge Messias, ministro da AGU
    • Bruno Dantas, ministro do TCU
    • Flavio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública
    • Luis Felipe Salomão, ministro do STJ
    • Ayres Britto, ministro aposentado do STF;
    • Ricardo Lewandowski, ministro aposentado do STF;
    • Marco Aurélio, ministro aposentado do STF;
    • Nelson Jobim, ministro aposentado do STF.

    Ex-advogado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Zanin teve a nomeação confirmada pelo petista no início de junho. O Senado aprovou a indicação no dia 21 do mesmo mês.

    Ele poderá ficar no Supremo até 2050, quando completa 75 anos e deverá se aposentar compulsoriamente.

    Quem é Cristiano Zanin?

    Cristiano Zanin se formou em Direito na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) em 1999. É especialista em litígios estratégicos e decisivos, empresariais ou criminais, nacionais e transnacionais.

    Em 2004, fundou a Teixeira Zanin Martins Advogados, que funcionou até 2022. Também fundou, em 2018, o Lawfare Institute. Em julho de 2022, fundou a Zanin Martins Advogados com Valeska Zanin Martins, sua esposa.

    Foi professor de Direito Civil e Direito Processual Civil na Faculdade Autônoma de Direito (Fadisp) e é membro do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), da Associação dos Advogados de São Paulo (AASP) e da International Bar Association (IBA).

    É sócio-efetivo do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP) e associado fundador do Instituto Brasileiro de Direito e Ética Empresarial (IBDEE).

    FOTOS: Confira a data de aposentadoria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)

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    Conforme o currículo distribuído por sua assessoria, Zanin tem 25 anos de trabalho na advocacia. “Já atuou, ou ainda atua, em mais de 100 processos perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e mais de 550 perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ)”, diz o texto.

    De casos com grande repercussão, destacam-se a recuperação judicial da Varig, a falência da Transbrasil, e a revisão do acordo de leniência da J&F.

    Zanin se tornou o principal advogado de Lula nas investigações da Lava Jato, conquistando inúmeras vitórias em processos envolvendo o petista. Ele fazia parte da defesa quando foi feito o pedido de habeas corpus que resultou na anulação das condenações.

    Assim, Lula teve os direitos políticos restabelecidos e concorreu às eleições presidenciais de 2022, que lhe garantiram o terceiro mandato como presidente da República.

    Zanin considera tese do “lawfare” principal triunfo no caminho para o STF

    O currículo distribuído pela assessoria de Cristiano Zanin mostra como a tese jurídica do lawfare jurídico é considerada por ele como seu grande triunfo para chegar ao Supremo Tribunal Federal.

    “Cristiano Zanin participa ativamente do debate das grandes questões jurídicas no país. Nos últimos anos, publicou artigos em diversos veículos tratando de temas como Lava Jato, juiz de garantias e a guerra jurídica conhecida como lawfare, assunto em que é referência, tendo publicado diversos livros sobre o assunto, traduzidos para o inglês, italiano e espanhol”, diz o texto.

    Em linhas gerais, a expressão significa a manipulação das leis como instrumento de combate e intimidação a um oponente sem respeitar os limites legais, mas dando ares de legalidade.

    Em artigo publicado em 2018, no site Consultor Jurídico, e mencionado em seu currículo, Zanin se coloca como introdutor do lawfare no Brasil.

    “No Brasil, o termo lawfare foi utilizado pela primeira vez em coletiva de imprensa que fizemos em 10 de outubro de 2016 na condição de advogados do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva”, disse.

    Nesse mesmo texto, Zanin considerou que “O caso Lula é, indiscutivelmente, um dos mais relevantes paradigmas no mundo de lawfare com objetivos políticos”.

    No seu currículo, é dito que “Zanin influenciou também a fixação de teses importantes para a garantia dos direitos civis, como a inconstitucionalidade da condução coercitiva e a revisão da prisão em segunda instância”.

    “Autor de inúmeros artigos acadêmicos sobre direito processual civil e outras questões relativas ao direito empresarial, é também referência quando se fala em lawfare, uma guerra jurídica que o advogado descreve como “o uso estratégico do Direito para fins de deslegitimar, prejudicar ou aniquilar um inimigo”. Seus livros sobre o tema foram traduzidos para o inglês, italiano e espanhol.

    O processo contra o então ex-presidente Lula na Lava Jato, é considerado o maior caso de lawfare da história. Durou 8 anos, teve mais de 5 mil petições e atuação em mais de 1,5 mil processos e procedimentos”, diz o documento distribuído por assessores.

    *publicado por Tiago Tortella, da CNN

    *com informações de Caio Junqueira, Leonardo Ribbeiro e Thais Arbex, da CNN

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